Diante do protesto da Comissão de Mães Atípicas de Campo Grande realizado ontem (5), um requerimento foi apresentado pedindo à Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, a criação de uma Comissão Temporária de Representação para Monitoramento e Acompanhamento das demandas e reivindicações do Movimento.
Há mais de dois anos, o grupo protesta pelo descaso no cumprimento de liminares judiciais que garantem atendimento médico, fornecimento de fraldas, suplementos e outros insumos
Gleice Jane (PT) foi a primeira a usar a tribuna e disse que o grupo lhe apresentou que, em média, 5 mil crianças dependem do atendimento de demandas via Prefeitura de Campo Grande e que menos de 20% estariam sendo atendidas de fato. “São mães lutando pela vida de seus filhos e que dependem do Estado, enquanto poder público, para garantir o mínimo de dignidade para a sobrevivência deles. Mulheres na luta em defesa da vida e sabemos a dor de cada uma. Elas trouxeram imagens que revelam as condições em que os filhos estão, devido ao material de péssima qualidade que recebem, por mais que no Diário Oficial está presente fraldas de qualidade, não é o que elas estão recebendo”, revelou a deputada.
Pedro Pedrossian Neto (PSD) também usou a tribuna e apresentou um requerimento pedindo à Mesa Diretora da ALEMS a criação de uma Comissão Temporária de Representação para Monitoramento e Acompanhamento das demandas e reivindicações do Movimento de Mães Atípicas de Campo Grande e convidou os demais parlamentares para assinarem o documento e viabilizar a implementação. “São fraldas, leites, medicamentos, insumos. Diante do descumprimento de liminares, da tentativa de politização de quem deveria atender o pleito legítimo, quero fazer a reflexão que existem mães sul-mato-grossenses e que, portanto, se a Capital não conseguiu, que possamos encontrar o diálogo, de maneira dentro da lei, para que o Estado seja solidário. Quero que forme uma comissão, quero convidar parlamentares para criar essa interlocução, através da Secretaria de Assistência Social, ver de que maneira o SUS, no âmbito do Estado consegue fazer, para atender essas mães. Não podemos mais deixar acontecer esse descaso. Tenho certeza que ninguém para sua vida para erguer cartaz se não fosse algo justo”, ponderou.
A deputada Lia Nogueira (PSDB) apoiou a criação. “Quando a Prefeitura retira esse direito, do leite, da alimentação, dos insumos, a gente tira o direito à vida”, criticou.
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