O ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, Boris Johnson, anunciou neste sábado (8) que não visitará Moscou na próxima segunda-feira, como estava previsto, ao indicar que "deplora" a defesa russa do regime de Bashar al-Assad, por causa do ataque com armas químicas cometido na Síria. As informações são da Agência EFE.
Em comunicado divulgado hoje pelo Foreign Office, Johnson afirmou que "os eventos na Síria mudaram a situação de maneira fundamental".
O ministro explicou que sua "prioridade" agora é "continuar os contatos com os Estados Unidos e outros aliados" a fim de construir um "apoio internacional coordenado para [conseguir] um cessar-fogo no terreno e um processo político intensificado".
"Deploramos a defesa contínua da Rússia do regime de Assad, inclusive depois do ataque com armamento químico contra civis inocentes", afirmou o chefe da diplomacia britânica.
Johnson pediu à Rússia que fizesse "o possível para obter um acordo político na Síria" e que trabalhasse "com o resto da comunidade internacional com o objetivo de assegurar que os eventos impactantes da semana passada não voltam a se repetir".
Neste comunicado divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores britânico, o político indicou que o secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, "visitará Moscou como estava planejado e, após a cúpula do G7, poderá transferir uma mensagem clara e coordenada aos russos".
Mais de 70 pessoas morreram na terça-feira na Síria após um bombardeio aéreo com armas químicas contra a cidade de Khan Sheikhoun, na província de Idlib, entre elas muitas crianças. Os Estados Unidos responderam ao ataque com um bombardeio aéreo de 59 mísseis, sem consulta prévia da ONU, o que abalou as relações com a Rússia.
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