Tudo começou em janeiro de 2021, quando a britânica Lisa Mercer, de 49 anos, começou a sentir muitas dores no nariz, que ficava extremamente entupido o tempo todo. Ela foi medicada com um spray nasal e, somente dois anos depois, os médicos descobriram que ela tinha um câncer agressivo. Foi necessário retirar todo o nariz.
A primeira consulta sobre o problema foi feita de forma online, e o médico a diagnosticou com sinusite. Quando o primeiro spray não funcionou, Lisa conseguiu encontrar o profissional de saúde presencialmente, e recebeu receita para tentar outro remédio.
“No começo, eu só tinha o nariz entupido, dor de cabeça e olhos lacrimejando o tempo todo”, lembra, em entrevista ao jornal The Sun. Porém, meses depois, ela começou a ter sangramentos esporádicos e metade do seu rosto ficava completamente dormente.
Lisa procurou um médico particular em maio de 2021, que a diagnosticou com uma infecção na ponte do nariz. Ela recebeu outro remédio, que também não funcionou.
Quando a britânica começou a sentir um cheiro “terrível” de fezes o dia inteiro, passou por outra consulta por telefone com um médico especialista. “Falei para ele que eu sentia como se tivesse um buraco no meu nariz. Eu conseguia sentir um caroço e tinha o cheiro ruim, como de cocô. Nesse ponto, eu já estava convencida que estava com câncer”, conta.
O nariz de Lisa passou a mudar de formato, caindo para a direita, com inchaço e vermelhidão. O médico pediu que ela fizesse uma consulta presencial, mas o encontro foi cancelado seis vezes. A britânica só conseguiu ser atendida em julho de 2022.
Quando finalmente encontrou o especialista, foi confirmado que ela tinha um buraco no septo e, depois de uma ressonância e biopsia, Lisa foi diagnosticada com câncer no sino paranasal e base do crânio em estágio três.
Ela passou por duas cirurgias para retirar o tumor, mas nenhuma das duas teve sucesso. Por isso, os médicos decidiram retirar o nariz inteiro em uma cirurgia que demorou cerca de oito horas.
A britânica passou ainda por 30 sessões de radioterapia. Na última semana, ela recebeu a notícia que não há mais células cancerígenas em seu corpo. Hoje, ela usa uma prótese magnética que precisa ser limpa três vezes por dia, e trocada a cada um ou dois anos.
“Estou feliz de estar viva, mas acho que desenvolvi síndrome de estresse pós traumático por toda a experiência. Quando me vi pela primeira vez sem o nariz, foi assustador. Demorou muito tempo para que eu me acostumasse”, afirma.
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