Garantindo uma reestruturação para a categoria dos engenheiros de MS, o presidente do Sindicato dos Engenheiros no Estado de MS (Senge), Diogo Rodrigues destacou demandas apresentadas no encontro da Federação Nacional dos Engenheiros.
Ao todo são 18 sindicatos que compõem a FNE (Federação Nacional dos Engenheiros), todos compareceram na reunião que levantou anteriormente o número de obras paralisadas em todo o Brasil e apresentou soluções e os caminhos para serem trilhados, além das solicitações da categoria de cada estado.
Conforme Diogo Rodrigues, presidente do Senge, a demanda para Mato Grosso do Sul, é a retomada de obras, e lançamentos de projetos a médio e longo prazo, tais como a volta de operação das ferrovias, duplicação das BRs e MSs. "Quando assumimos o Sindicato, este também estava paralisado por conta da pandemia, pegamos a direção em junho de 2022 e nossa gestão prioriza a valorização dos profissionais. Estamos reestruturando o Senge”, destacou.
O presidente destaca que estão sendo finalizadas salas de cursos técnicos, presencial e à distância, tanto para atualizar os profissionais antigos na área, quanto para profissionalizar os novos. O investimento com os equipamentos já foi feito e com a contratação da plataforma o projeto deve iniciar nas próximas semanas.
"Nosso objetivo principal é a reaproximação com a categoria, defender o cumprimento do piso salarial e direitos dos profissionais", declarou o presidente.
Além da qualificação técnica, o Sindicato também lança em abril um cartão de descontos SENGE, onde serão realizados 50 convênios nas mais diversas áreas, para que o associado tenha descontos em compras de produtos, serviços, como combustível, barbearia, academia, de forma que o custo pago ao Sindicato volte para o trabalhador.
Entre as demandas, o Sindicato que fará esse ano 80 anos no estado, é a busca por sede própria, já que no momento usa um espaço cedido pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso do Sul (Crea-MS), onde estão concentradas todas entidades do sistema (Casa das Entidades).
Encontro em São Paulo
Durante a reunião com o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), foi discutido, além da paralisação das obras financiadas pela União, o planejamento do desenvolvimento das reformas necessárias para alavancar o crescimento sustentável e aquecimento do setor da construção civil que gera empregos a curto prazo em todos os estados antes do início de novas obras.
“Tudo começou a desandar por conta da Lava Jato, hoje tem obras paralisadas devido a problemas com o Sinapi, um sistema de preços nacional que defasa o custo benefício, pois quando o produto sai da fábrica, gera o ICMS, o custo do frete, o lucro de quem vai revender, o valor do projeto, por isso muitas obras foram paralisadas porque a empresa ganha a estação, mas o cara abandona para não levar prejuízo, ai tem que fazer um novo processo de licitação que pode levar até 6 meses", explicou.
Questões prementes como o sistema tributário brasileiro, complexo e regressivo, a alta taxa de juros que trava a economia e a desindustrialização precoce do País deram a tônica do debate.
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