A coordenadora do o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) e promotora de Justiça, Cristiane Mourão, afirmou que a prisão do procurador aposentado Carlos Alberto Zeolla foi feita pelo órgão depois de demora da Polícia Civil em cumprir o mandado. "A Justiça emitiu um mandado de prisão no começo de abril e até sexta-feira a Polícia não tinha cumprido. Nós entendemos que era um crime grave, de abuso de incapaz,e fomos cumprir esse mandado”, disse.
Ela negou qualquer tipo de favorecimento ao membro do Ministério Público ou corporativismo. “Quando Zeolla foi acusado pela morte do sobrinho, um promotor quis sua condenação. Dessa vez, houve uma investigação da Polícia Civil e o MP concordou com a prisão do promotor novamente”, declarou.
A promotora ainda acrescentou que foram tomadas todas as medidas padrões. “O mandado ocorreu sem interferências. Comunicamos a Polícia Civil, o Zeolla foi encaminhado ao Instituto Médico e Odontológico Legal (IMOL) para o exame de corpo de delito e depois levado o Centro de Triagem, onde ficam os presos.
A coordenadora do Gaeco disse que não entendeu o comportamento da Polícia Civil em não cumprir um mandado que estava expedido há dois meses. “Questionei eles a esse respeito e justificaram que não cumpriram porque a vara judicial não havia informado para eles que saiu o pedido. Quando nós do Gaeco pedimos a prisão de alguém, ficamos todo o dia consultando para que se for decretado, cumprirmos imediatamente. O Zeolla poderia ter fugido, ou impetrado um habeas corpus”, disse.
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