Com o Sigo (Sistema Integrado de Gestão Operacional) inoperante há cinco dias e nenhuma ação do governo para que o problema seja solucionado, a diretoria do Sinpol-MS percorreu as delegacias da capital orientando como os policiais civis devem agir até que o sistema retorne. Estima-se que desde a segunda-feira (12), cerca de 3.300 ocorrências deixaram de ser registradas.
“O policial civil deve fazer somente o que é possível. Queremos prender os criminosos, investigar, servir e proteger a população, mas infelizmente, não temos a ferramenta que nos permite consultar mandatos de prisão, registrar ocorrências, cruzar dados de criminosos e etc”, afirmou o presidente do Sinpol-MS, Giancarlo Miranda. Por mês a Polícia Civil registra cerca de 20 mil boletins de ocorrência em todo o Estado.
Na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro, o sindicalista esclareceu a situação para as pessoas que estavam aguardando há cerca de três horas a confecção de boletim de ocorrência de situações simples como extravio. “O Estado é o culpado do cidadão sair da delegacia sem o seu pronto-atendimento, pois se atrela em discutir questões contratuais há meses em detrimento da segurança do cidadão e do trabalho dos policiais civis”, alertou.
A falta de registro de ocorrências como extravio e furto de documentos pode acarretar diversos problemas ao cidadão como a não participação em concursos públicos, viagens e emissão de novos documentos.
Em reunião realizada na tarde desta quinta-feira (15) entre o Sinpol-MS e a Sejusp, o secretário da pasta, José Carlos Barbosa, informou que a negociação com a empresa fornecedora do SIGO está avançando, porém ainda não há a previsão de quando o sistema voltará a funcionar. O sindicato também está convocando a categoria para uma Assembleia Geral neste sábado (17), às 9h, para debater dentre outros assuntos, uma possível paralisação das atividades até que o Sigo volte a operar.
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