Uma mulher que foi vítima de estupro foi obrigada a ouvir o coração do feto que carregava, filho de seu abusador, ao tentar fazer um aborto no Hospital Municipal Tide Setubal, em São Miguel Paulista, na zona leste de São Paulo.
O caso foi denunciado entrevista à Globonews, que detalhou a trajetória da vítima até ela conseguir realizar o procedimento.
“Como o atendimento estava agendado, achei que eu ia chegar e iam estar me esperando. O atendimento foi péssimo, tive que falar perto de pessoas e o pior de tudo foi precisar ouvir o coração do feto. Eu pedi para ele [profissional de saúde] parar e tirar, levantei e saí da sala”, detalhou a mulher.
Além de a obrigarem a ouvir o coração do feto, a equipe da unidade ainda tentou convencê-la a não realizar o aborto, com promessas que iriam fazer uma laqueadura após o nascimento da criança, filha de seu estuprador.
“Me falaram para tentar segurar o neném até nove meses, que eles me dariam laqueadura, que iam cuidar de mim e me buscar para fazer a cirurgia e tudo mais. Eu fui embora para casa acabada, não sei nem explicar. Eu já estava pensando como fazer em casa sozinha porque eu não tinha condições”, contou.
Antes de procurar o procedimento no Tide Setubal, a mulher procurou ajuda no Hospital da Mulher, pertencente ao governo de SP, e no Hospital Municipal Campo Limpo, que se negaram a realizar o aborto alegando que a gestação estava avançada. Ela só descobriu a gravidez na 24ª semana.
Apesar de ser autorizada pela legislação atual, a mulher teve o procedimento negado em três hospitais de São Paulo, e só conseguiu realizar o procedimento em outro estado, com ajuda da Defensoria Pública paulista.
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