Os deputados federais Zeca do PT e Vander Loubet, ambos do Partido dos Trabalhadores (PT-MS), se manifestaram por nota oficial após serem citados na lista de políticos que serão investigados na operação Lava Jato.
Segundo delação de ex-diretores da Odebrecht, o ex-governador teria recebido R$ 400mil, para a sua campanha ao governo do Estado em 2006, e que tendo ocorrido a desistência da candidatura, o valor teria sido repassado ao Senador Delcídio do Amaral, que foi candidato do PT no Estado.
Zeca se defende, lembrando que foi eleito em 1998 e reeleito em 2002, e, sendo assim, não seria possivel ser candidato a governador. "Apoiei o nosso candidato, mas não tive nenhuma outra responsabilidade, seja de captação, seja de prestação de contas junto a Justiça Eleitoral." Disse o deputado em nota.
O ex-governador finaliza pedindo reparação pela injustiça cometida na denúncia.
Em nota, a assessoria do deputado federal, Vander Loubet, diz que o parlamentar vai aguardar a manifestação oficial do Supremo Tribunal Federal (STF) para se pronunciar. "Por conta do tema, o parlamentar reforça que todas as contribuições recebidas em campanha eleitoral foram devidamente oficializadas em prestações de contas aprovadas pela Justiça Eleitoral." Diz a nota, sobre pagamentos feitos para sua campanha para deputado federal.
Lava Jato
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e mais 41 deputados de 13 partidos estão entre os políticos que serão investigados por determinação do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal.
Todos foram citados nos depoimentos de delação premiada de ex-diretores da empreiteira Odebrecht, no âmbito da Operação Lava Jato. Com 11 deputados alvos de inquérito, o PT é a sigla com maior número de parlamentares a serem investigados.
Em seguida, com cinco, estão o DEM e o PP, o PMDB e PSDB, com quatro e o PR, com três. O PSD, o PSB e o PRB têm dois deputados cada na lista de investigados. Já o PPS, SD, PCdoB e PTB têm um parlamentar na lista.
Com a abertura da investigação, os processos devem seguir para a Procuradoria-Geral da República (PGR) e para a Polícia Federal (PF) para que sejam cumpridas as primeiras diligências contra os citados. Ao longo da investigação, podem ser solicitadas quebras de sigilo telefônico e fiscal, além da oitiva dos próprios acusados.
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