A Justiça condenou quatro integrantes de uma organização criminosa desmantelada pela operação "Paraíso Marcado", realizada em 2023 pelo Grupo de Atuação Especial e Repressão ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS). O chefe do grupo recebeu pena de 27 anos de prisão e multa de R$ 90,8 mil.
Entre os condenados estão Eliandro Fernandes do Amaral, o "Cateto", Sérgio Cesário de Souza, o "Sombra", Arlinei Melo Barbosa, o "Barbosa", e Ronaldo Palhano Diogo, o "Palhano". As penas variam de 5 a 27 anos de reclusão.
As investigações apontaram que o líder do grupo é irmão de um traficante de grande influência nos anos 1990, assassinado em Amambai em 2008. Após a morte, ele teria assumido as atividades criminosas e migrado para Bonito. O grupo foi responsabilizado pelo tráfico de 3,5 toneladas de maconha e cocaína em ocorrências de 2017 e 2022.
A quebra de sigilos telemáticos revelou conversas em um grupo de mensagens onde eram repassadas ordens aos criminosos. Além disso, a investigação descobriu que policiais militares prestavam apoio à organização. Quatro agentes foram condenados em setembro de 2024.
A denúncia inicial envolvia 14 réus, incluindo um ex-vereador de Bonito. O processo foi desmembrado, e a Justiça optou por julgar primeiro os três que estavam presos e um que segue foragido.
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