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Justiça

Torturador de policiais é preso depois de dois anos foragido

Crime ocorreu durante ataque a comunidade indígena em Caarapó, em junho de 2016

13 dezembro 2018 - 15h35Da redação com assessoria    atualizado em 13/12/2018 às 16h53

O indígena Leonardo de Souza, da etnia Guarani-Kaiowá, foi preso na manhã ddesta quinta-feira (13) e encaminhado para a Delegacia da Polícia Federal em Dourados. Ele foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) pelos crimes de tortura, cárcere privado qualificado, roubo qualificado, sequestro, dano qualificado e corrupção de menores.

A prisão preventiva foi solicitada pelo MPF em agosto de 2016, por meio da Força Tarefa Avá Guarani, e determinada pela Justiça Federal no mesmo mês. Desde então, Leonardo é considerado foragido da Justiça.

Os crimes ocorreram durante confronto entre índios e fazendeiros em 12 de junho de 2016 na Fazenda Yvu, em Caarapó. O conflito iniciou após ataque empreendido por mais de 200 fazendeiros em 40 camionetes contra o acampamento indígena Tey Kue. De um grupo de 50 índios, nove ficaram feridos e um morreu. Três policiais militares que foram prestar apoio aos feridos foram mantidos reféns por algumas horas e tiveram armas e veículo apreendidos. A prisão de Leonardo refere-se a este último fato.

Ameaças a testemunhas

O Ministério Público Federal em Dourados recebeu diversas denúncias de ameaças realizadas por Leonardo de Souza a outros indígenas e testemunhas do caso. Segundo consta, Leonardo disse que seus familiares cumpririam as ameaças caso ele fosse preso.

Conflito em Caarapó

As investigações da força-tarefa Avá Guarani iniciaram logo após a morte do indígena Clodioude Aquileu Rodrigues de Souza, alvejado por dois disparos de arma de fogo, um no abdômen e outro no peito. Em 5 de julho de 2016, a Justiça Federal de Dourados deferiu requerimento do MPF e expediu mandados de prisão contra cinco proprietários rurais envolvidos na retirada forçada de indígenas da Fazenda Yvu, em Caarapó (MS), e ainda o indígena preso hoje. Os fazendeiros respondem por formação de milícia armada, homicídio qualificado, tentativa de homicídio qualificado, lesão corporal, dano qualificado e constrangimento ilegal.

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