A Justiça Estadual de Mato Grosso do Sul não encontrou dinheiro nas contas bancárias dos ex-prefeitos de Campo Grande, Alcides Bernal (PP) e Gilmar Olarte (sem partido), a fim de quitar as multas decorrentes de suas condenações por envolvimento em fraudes e desvios de recursos em convênios irregulares com a Omep (Organização Mundial para Educação Pré-Escolar) e a Seleta (Sociedade Caritativa e Humanitária).
O Ministério Público Estadual de MS (MPMS) move uma ação de cumprimento de sentença com o intuito de garantir o pagamento total de R$ 8,5 milhões, sendo R$ 2.946.981,62 de Alcides Bernal e R$ 5.572.022,06 de Gilmar Olarte. Diante da ausência de recursos nas contas, o MPMS solicitou a penhora e avaliação de 14 propriedades identificadas no Cartório de Registros de Imóveis.
Em uma nova petição protocolada na última quinta-feira (19), o promotor Adriano Lobo Viana de Resende insistiu na penhora e avaliação dos imóveis pertencentes aos ex-gestores municipais.
Agora, o pedido de penhora realizado pela 29ª Promotoria de Justiça será avaliado pelo juiz da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos.
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