Desembargadores do TJMS, suspeitos de envolvimento em um esquema de venda de sentenças - tinham outro 'arranjo' de “troca de favores,” é o que demonstram elementos captados pela Polícia Federal.
Diálogos interceptados pela PF revelam pedidos diretos de um desembargador a outro para interferir em processos sob sua responsabilidade, agilizando decisões ou direcionando o julgamento em favor de uma das partes. A PF destaca conversas entre o desembargador Marcos José de Brito Rodrigues e outro magistrado do TJMS como evidência dessa prática.
Além disso, a investigação apontou a utilização da Ouvidoria do TJMS para fins ilícitos. O desembargador Marcos Brito utilizava a Ouvidoria para pressionar juízes de primeira instância a tomarem decisões favoráveis a seus interesses ou de pessoas a ele ligadas.
A PF também identificou a concessão de favores em troca de benefícios futuros. Em algumas situações, os favores concedidos por um desembargador a outro não estavam necessariamente vinculados a um processo específico, mas sim a uma expectativa de reciprocidade futura.
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