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Justiça

Jamil Name nega ter encomendado a morte do 'Playboy da Mansão' durante julgamento

O réu, que é acusado de ser o mandante do assassinato de Marcel Hernandes Colombo, foi o primeiro a ser interrogado na tarde desta terça-feira

17 setembro 2024 - 15h06Brenda Assis e Brenda Leitte    atualizado em 17/09/2024 às 15h10

Jamil Name Filho, um dos réus do julgamento da Operação Omertà, em relação ao assassinato de Marcel Costa Hernandez Colombo, conhecido como "Playboy da Mansão", foi ouvido durante a tarde desta terça-feira (17), pelo juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal de Campo Grande.

Participando por videoconferência, Jamil lembrou da ‘treta’ com Marcel ocorrida em março de 2013 em uma boate da Capital. “Foi em março de 2013, eu tinha acabado de me divorciar, estava com 36 anos, e comecei a sair com amigos. Um dia fomos na Valley Pub, e lá estava o Marcel. Mas eu não o conhecia. Era umas 2h da manhã ele veio na nossa mesa e começou a mexer no nosso baldinho de gelo. Eu até ofereci cervejas para ele e ele recusou, fazia uns gestos que parecia drogado. Ele jogou gelo em mim duas vezes, na terceira eu me estressei e xinguei ele, foi quando recebi um soco no nariz”, disse.

A confusão teria continuado após isso na boate. Enquanto lembrava, Jamil chegou a chamar a vítima de ‘marginal’. “Eu sou homem, não estava fazendo nada. Levei um murro, de um marginal sem fazer absolutamente nada e ainda fui enforcado por um segurança? Ai não dá. Depois disso, encerrei minha conta e fui embora. Esse foi episódio da boate e se encerrou ali”, finalizou.

Ao falar sobre o suposto pedido de desculpas, ocorrido dois ou três meses depois em um bar, localizado próximo a boate da primeira briga, Jamil alegou que não fazia ideia de quem era Marcel Colombo. “Ele chegou em mim e pediu desculpas pelo episódio da boate, mas nesse meio eu fiquei sabendo quem era o Marcel Colombo e as coisas que ele fazia. Quando ele me pediu desculpas, eu aceitei, sem apertar a mão dele, falei que aquele assunto se encerrava ali e cada um podia seguir sua vida em paz”.

Questionado pelo juiz Aluízio, o réu negou ter mandado matar o ‘Playboy da Mansão’ dentro da cadeia, quando a vítima foi presa por descaminho pela Polícia Federal. “Isso que falam que eu teria contratado um pistoleiro para matar o Marcel dentro da cadeia é descabível”. Alegando que como estava internado ficou sabendo da morte do rapaz apenas no dia seguinte (19 de outubro de 2019). “Eu não tenho participação, não fui mandante e não tenho nada com relação a esse homicídio. Soube da morte do Marcel no outro dia, porque estava hospitalizado. Não tinha telefone, mas uma pessoa ficava me acompanhando toda noite, e foi assim que me contaram da morte dele. No outro dia eu tive alta, então não tive nada com a morte do Marcel”, detalhou Jamil.

O julgamento prossegue com a oitiva de Jamil Name Filho. O JD1 Notícias acompanha o processo diretamente do fórum.

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