Cleyton Morais dos Santos Miranda, de 29 anos, foi julgado nesta terça-feira (17) no 1º Tribunal do Júri de Campo Grande, acusado de tentar matar três irmãos a tiros, em novembro de 2022. O crime aconteceu em frente à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do bairro Santa Mônica.
Durante o julgamento, o Conselho de Sentença acolheu as teses da defesa e absolveu Cleyton da acusação de tentativa de homicídio. No entanto, ele foi condenado por porte ilegal de arma de fogo.
Conforme a sentença do juiz Carlos Alberto Garcete, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, o acusado foi considerado culpado pelo crime previsto no artigo 14 do Estatuto do Desarmamento, pelo porte de uma pistola Taurus calibre .380.
Cleyton recebeu a pena de dois anos de reclusão, em regime inicial aberto, além do pagamento de 10 dias-multa.
Ataque a tiros - Segundo a denúncia, o acusado tentou matar as vítimas — identificadas nesta reportagem como (1), (2) e (3) —, mas não consumou o crime devido a circunstâncias alheias à sua vontade.
Na data dos fatos, a vítima (3) aguardava atendimento médico na recepção da UPA Santa Mônica, onde sua namorada estava sendo atendida. O denunciado, acompanhado de sua própria namorada, teria ameaçado a vítima (3) com uma arma de fogo, dizendo: "Aqui nós se resolve assim", acreditando que ele estava olhando para sua companheira.
A vítima (3) procurou seus irmãos (1) e (2) para que retirassem sua namorada da UPA, porém, ela recebeu alta e foi para casa sozinha. Com a chegada dos irmãos da vítima (3), o denunciado efetuou vários disparos contra eles, atingindo apenas a vítima (1) com cerca de quatro tiros.
O Ministério Público Estadual esclarece que o crime não foi consumado porque as vítimas conseguiram fugir e se abrigar em uma residência próxima. Após os disparos, o acusado fugiu em direção desconhecida. A vítima baleada foi socorrida e encaminhada à Santa Casa, onde recebeu atendimento eficaz.
Durante as investigações, o acusado afirmou que não conhecia as vítimas, que disparou sete vezes, mas sem intenção de matar. Relatou possuir a arma para defesa pessoal, adquirida anteriormente, marca Taurus, pelo valor de R$ 8 mil. Alegou acreditar que um dos irmãos estava armado e que efetuou os disparos na direção dos três, porém sem intenção homicida.
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