Marcelo Goes dos Santos, conhecido como "Cabo Goes", teve suas contas de campanha eleitoral de 2024 julgadas como "não prestadas" pela Justiça Eleitoral de Campo Grande. O candidato, filiado ao partido Republicanos, concorria ao cargo de vereador, mas renunciou à candidatura após "intercorrências" na Polícia Militar (PMMS).
Apesar da renúncia, o juiz Marcelo Andrade Campos Silva destacou que a legislação eleitoral obriga o candidato a prestar contas do período em que participou do processo eleitoral. Goes foi devidamente notificado para apresentar a prestação de contas, mas não o fez.
A análise técnica do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS) apontou inconsistências nos dados cadastrais e ausência de extratos bancários, recomendando a rejeição das contas. O Ministério Público Eleitoral também se manifestou pela rejeição.
O juiz considerou que o candidato não cumpriu as exigências da Lei das Eleições (nº 9.504/97) e da Resolução nº 23.607/2019 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A decisão, com base no artigo 30, inciso IV, da Lei n.º 9.504/97 e no artigo 74, inciso IV, §2º da Resolução TSE n.º 23.607/2019, foi publicada em 7 de dezembro de 2024.
JD1 No Celular
Acompanhe em tempo real todas as notícias do Portal, clique aqui e acesse o canal do JD1 Notícias no WhatsApp e fique por dentro dos acontecimentos também pelo nosso grupo, acesse o convite.
Tenha em seu celular o aplicativo do JD1 no iOS ou Android.
Reportar ErroDeixe seu Comentário
Leia Também

Prefeito e vice de Nova Andradina são cassados por fake news na campanha

Moraes diz que autoridades religiosas podem visitar presos do 8 de janeiro

Com foco na inclusão e Justiça social, TJMS cria Núcleo de Direitos Humanos

Candidato do PT em Paraíso das Águas deve devolver R$ 15 mil por contas irregulares

Confusão em MS faz morador de Rondônia virar foragido por crime que não cometeu

Dono de empresa tenta derrubar ação por fraude em licitação de uniforme escolar

TCE mantém punição a vereador que recebeu acima do teto em Selvíria

Prefeito de Corguinho é investigado por possível prática de nepotismo

Contratações temporárias em Bodoquena são alvo de recomendação do MP
