Com o lema “Mais que uma campanha. Um propósito”, a 13ª edição da campanha Fogo Zero foi lançada nesta terça-feira (6), no auditório da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), reforçando o compromisso do setor florestal com a prevenção aos incêndios florestais.
A iniciativa é promovida anualmente pela Reflore MS (Associação dos Plantadores e Compradores de Florestas Plantadas) e conta com apoio do Governo do Estado, por meio da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação).
A campanha busca sensibilizar a sociedade, em especial os produtores e trabalhadores de áreas de floresta plantada, sobre a importância de agir antes que o fogo comece.
Segundo o presidente da Reflore MS, Junior Ramires, as ações incluem fixação de placas educativas, distribuição de cartilhas e flyers e a realização de cursos de capacitação em prevenção e combate a incêndios. Entre 2021 e 2024, foram promovidos 219 cursos, capacitando mais de 2,1 mil alunos em todo o Estado.
O subcomandante do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul, coronel Adriano Noleto Rampazo, informou que o Estado já conta com 50 bombeiros posicionados em bases no Pantanal e 40 integrantes da Força Nacional em processo de ambientação para reforçar as ações de combate.
Apesar de mais de 11 mil focos de calor registrados em 2023, a área queimada foi metade da verificada em 2020, quando o Pantanal enfrentou sua maior tragédia ambiental recente.
A preocupação com os meses futuros é reforçada pelas projeções do Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima), que apontam para um cenário climático desfavorável.
A partir de maio, a previsão é de redução das chuvas, aliada a altas temperaturas, baixa umidade do ar e ventos fortes, condições ideais para a propagação de incêndios florestais, especialmente no bioma pantaneiro.
Esse esforço de prevenção acontece em um momento de crescimento acelerado da silvicultura em Mato Grosso do Sul. O Estado alcançou recentemente a marca de 1,8 milhão de hectares de floresta plantada, ultrapassando São Paulo e ocupando a segunda posição no ranking nacional.
Com novos projetos de fábricas de celulose em implantação, especialmente na Costa Leste, a previsão é que o Estado lidere o setor nos próximos anos.
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