Um homem, de 31 anos, foi preso em flagrante por montar uma distribuidora clandestina de bebidas falsificadas e adulteradas em sua casa no bairro Jardim Eliane, em Campo Grande. A prisão foi feita pela Polícia Civil, por intermédio da DECON (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo), durante a quinta-feira (15).
Conforme as informações policiais, durante fiscalizações em comércios da cidade, os policiais constataram que os selos fixados nas garrafas não eram impressos em papel moeda, tampouco seguiam os padrões da Casa da Moeda. Além disso, algumas garrafas apresentavam selos que imitavam os da Receita Federal, traziam etiquetas de importação do Paraguai e não possuíam informações em língua portuguesa, o que contraria a legislação vigente. As investigações se intensificaram a partir da apreensão de bebidas adulteradas nos bairros Moreninhas, Centenário e Carandá Bosque.
Com base nos indícios, a Polícia Civil identificou o responsável pela falsificação e passou a monitorá-lo. No entanto, após ser alertado por um dos investigados de que teria sido mencionado à polícia, o indivíduo mudou de endereço e vendeu os veículos que utilizava. Mesmo assim, continuou comercializando as bebidas até ser preso em flagrante.
Na residência dele, os policiais apreenderam: 551 selos públicos falsificados usados para dar aparência de legalidade às bebidas, 87 garrafas cheias envasadas em frascos de whisky importado de marcas renomadas, 21 garrafas vazias de bebidas importadas, 47 garrafas vazias de whisky nacional, quatro garrafas PET com produto utilizado para aromatizar e dar sabor às bebidas adulteradas, lacres, um soprador térmico utilizado para remoção de rótulos, 160 tampas de marcas famosas, 116 dosadores de garrafas, além de pulseiras de ouro, relógios de marca, uma BMW e uma motocicleta Kawasaki.
De acordo com a investigação, o homem vendia, em média, 72 garrafas adulteradas por dia entre segunda e quinta-feira, e cerca de 200 garrafas por dia aos finais de semana, com rendimento estimado em R$ 20 mil semanais.
As diligências prosseguem para identificar outros envolvidos, incluindo comerciantes que adquiriam os produtos falsificados, os quais poderão responder por induzir o consumidor a erro e por receptação qualificada.
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