Os deputados republicanos, Rich McCormick e María Elvira Salazar, enviaram uma carta ao presidente Donald Trump e ao secretário de Estado Marco Rubio pedindo sanções contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil, Alexandre de Moraes.
O documento sugere a aplicação de medidas como a proibição de visto e o bloqueio de bens de Moraes, acusando-o de usar o Judiciário brasileiro para “esmagar a oposição” e de tentar fraudar as eleições presidenciais de 2026 antes mesmo de o pleito ocorrer.
McCormick e Salazar afirmam que o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe de Estado seria uma estratégia para “afastar o principal candidato” às eleições de 2026.
Eles comparam a situação no Brasil à batalha judicial enfrentada pelo ex-presidente Donald Trump nos Estados Unidos e alegam que Moraes estaria protegendo o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), prejudicando o processo eleitoral brasileiro.
“A acusação contra Bolsonaro não é sobre justiça, é sobre eliminar a competição política por meio de uma guerra judicial, assim como Trump foi alvo antes de fazer o maior retorno político da história. O juiz Alexandre de Moraes transformou o Judiciário brasileiro em uma arma para esmagar a oposição, proteger o presidente Lula e fraudar a eleição de 2026”, diz a carta.
Além disso, os congressistas alegam que as decisões de Moraes em relação a empresas norte-americanas, como a imposição de multas ao X (ex-Twitter) e a proibição do Rumble no Brasil, além da exigência de informações sobre dissidentes políticos que buscam refúgio nos Estados Unidos, representam uma “ameaça não apenas para o Brasil, mas para os Estados Unidos”.
O texto também faz referência a um processo judicial movido pela Trump Media, empresa ligada a Trump, contra as decisões de Moraes.
McCormick e Salazar sugerem que o governo dos EUA utilize a Global Magnitsky Act, uma legislação que permite a imposição de sanções contra indivíduos acusados de violação de direitos humanos.
Entre as medidas propostas estão a proibição de vistos, o bloqueio de bens e sanções econômicas contra Moraes e seus “facilitadores”.
A carta também faz alusão ao posicionamento de McCormick sobre a ida de Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente, para os Estados Unidos.
O deputado republicano vê a mudança como um reflexo da “deterioração alarmante da democracia no maior país da América do Sul”. McCormick incentivou outros membros do Congresso e do Senado dos Estados Unidos a assinarem a carta em defesa da “liberdade” no Brasil.
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