A correria da vida moderna, agravada pelo excesso de estímulos e rotinas exaustivas, tem levado cada vez mais pessoas a viver no que a psiquiatra Silmara Medeiros chama de "piloto automático".
Em mais uma edição do Conexão SM, a especialista lançou um alerta sobre esse estado de desconexão emocional e mental, comum tanto em adultos quanto em crianças, e que pode comprometer a saúde e a qualidade de vida.
“O piloto automático é quando a gente sobrevive, mas não vive de fato”, afirmou Silmara. Segundo ela, muitas pessoas se veem presas em rotinas cansativas, fazendo escolhas sem consciência e sem saber exatamente para onde estão indo.
“Elas fogem, mas nem sabem do quê. Vivem sem estar presentes, esperando soluções mágicas ou que alguém as salve”, disse.
A psiquiatra explicou que o fenômeno se tornou ainda mais comum após a pandemia, período em que o desgaste mental se intensificou. “Viver exige atitude. Se você não tomar as rédeas da sua vida, será puxado ou empurrado pelos outros”, reforçou.
Entre os principais gatilhos para esse comportamento, Silmara destacou o trabalho sem propósito, o uso excessivo de telas e redes sociais, e o acúmulo de tarefas que não geram identificação pessoal.
“O trabalho é essencial, mas quando está desvinculado do amor ou do sentido, a rotina se torna muito mais exaustiva. É preciso encontrar o que realmente é essencial para você”, apontou.
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