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App 'Bang With Friends' já juntou 70 mil interessados em sexo, diz criador

07 fevereiro 2013 - 10h47Reprodução

Fazer novos contatos, rever amigos antigos, compartilhar notícias legais e mostrar fotos das férias são algumas das atividades mais comuns para se fazer no Facebook. Mas para um grupo de empresários envolvidos com startups na Califórnia, nos Estados Unidos, a rede social serve para que os usuários possam (tentar) ter relações sexuais com seus amigos sem nenhuma outra pessoa da lista de amigos saber.

Este é o propósito do serviço "Bang With Friends" (clique aqui para acessar), que obtém dados da lista de amigos do usuário do Facebook e une homens e mulheres com interesses em comum para ter relações sexuais.

"Achamos que existem muitas mentiras nos sites de namoro, principalmente quanto às verdadeiras intenções de quem usa o serviço. Imaginamos que seria possível conectar 'amizades coloridas' e fazer um mundo mais feliz e sexualmente mais honesto. Após duas horas de trabalho, criamos este monstro", conta um dos três desenvolvedores do site, que não quiseram se identificar, por e-mail ao G1. "É o começo de uma revolução que está eliminando a desonestidade dos encontros".

Segundo ele, em pouco mais de 15 dias no ar, o serviço superou 500 mil pessoas cadastradas, sendo que mais de 70 mil já foram "unidas" para fazer sexo. O trio levou duas horas para criar o serviço.

O serviço funciona da seguinte maneira: o usuário entra no site e aceita os termos de uso, permitindo que o "Bang With Friends" possa acessar seus dados pessoais na rede social como a lista de amigos. Em seguida, o serviço apresenta duas listas de amigos, uma com mulheres e outra com homens e o usuário marca as pessoas com quem está interessado em fazer sexo.

Um dos criadores do serviço afirma que os dados da lista de amigos não será divulgado "sob nenhuma forma". "Temos uma grande preocupação quanto à privacidade e a segurança dos dados dos usuários", afirma. "As pessoas só serão contatadas caso duas delas se marquem no serviço. Caso contrário, nenhuma das duas receberá uma mensagem ou algo do gênero".

Sobre o futuro do serviço, o criador afirma que já estudam outro meio de "unir" as pessoas. "Estamos observando o retorno dos usuários para ver outros meios de comunicação. Hoje, após nosso contato por e-mail, o acerto ocorre entre as duas pessoas. Queremos ouvir as histórias dos usuários para saber se estão gostando do serviço".

Versão brasileira foca na pegação
Algumas semanas depois do lançamento do "Bang With Friends" foi criado o serviço brasileiro "Vai Pegar" (clique aqui para acessar) com uma proposta similar, focada  na "pegação" e em relacionamentos.

"A ideia do 'Vai Pegar' é totalmente baseada no 'Bang With Friends'. Vi um vídeo de um blogueiro canadense sobre o serviço e vi que tinha muito potencial no Brasil", explica Leandro Oriente, carioca de 20 anos que criou o serviço ao lado do programador Hugo Roque e do especialista em mídias sociais Ricardo Arrigoni. Ele conta que já tinha feito um "app" parecido, chamado "Beija ou Passa", mas não chegou a colocar no ar.

Segundo Oriente, "o objetivo principal é unir pessoas que se conhecem, que têm interesse em algo mais sério, mas ficam com receio de estragar uma amizade ou de ser rejeitado". "Com o Vai Pegar não tem erro. Ninguém precisa se comprometer e arriscar nada, basta aguardar o retorno", conta.

Ele afirma que a principal diferença entre os dois serviços está no fato de que a versão brasileira é mais voltada para relacionamentos. "Preferimos essa abordagem menos 'pesada' porque o público brasileiro, de forma geral, não aceitaria tão bem um 'app' totalmente focado em sexo."

Lançado no dia 1º de fevereiro, o "Vai Pegar" já tem mais de 10 mil usuários cadastrados e "cresce exponencialmente", afirma Oriente. "Fechamos o dia ontem [terça-feira (5)] com 2 mil 'matches' e mais de 250 mil 'pegar'".

Sobre o futuro do aplicativo, o criador fala: "O nosso foco é avançar mais um passo no possível relacionamento dos usuários. Queremos não só identificar pessoas que se atraem, mas também ajudar a marcar um encontro. Vamos encontrar locais de interesse comuns do usuário e mandar a sugestão para os dois. Para os tímidos vai ser uma ferramenta e tanto."

De acordo com o G1, após ser procurado o Facebook disse que os aplicativos "não violam as políticas e termos de uso" da rede social. "A responsabilidade recai totalmente sobre os desenvolvedores", diz o site.

Versão no LinkedIn
A popularidade do “Bang With Friends” também inspirou uma versão que une usuários da rede profissional LinkedIn. No site “Bang With Professionals” a ideia é a mesma dos outros serviços, mas usando contatos profissionais para encontrar quem queira fazer sexo. O sistema, ainda em versão beta, também funciona da mesma maneira: acessa a lista de contatos do usuário no LinkedIn para que ele marque com quem quer fazer sexo. Quando duas pessoas se marcam, elas recebem um e-mail para conectar o casal.

Via G1

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