Integrantes da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) estiveram reunidos com Tereza Cristina (DEM-MS), ministra indicada para a nova gestão do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O encontro foi realizado na terça-feira (13), com a presença de 28 parlamentares, além de representantes de entidades do setor produtivo nacional e teve o intuito de discutir sobre o setor.
A reunião presidida pela deputada federal, que é líder da FPA, foi marcada pelo debate das principais pautas. Para a nova ministra, uma política transversal e que alinhe áreas afins à agricultura – que hoje estão dispersas em outros ministérios e secretarias de governo – é uma das principais mudanças a serem feitas.
Pesca, agricultura familiar, irrigação e florestas plantadas são algumas dessas áreas que necessitam de uma gestão totalmente integrada ao Mapa, segundo a presidente da FPA, Tereza Cristina. A ideia é estudar a viabilidade de incorporar esses setores no Mapa.
Licenciamento ambiental, Lei Kandir, crédito rural, direito de propriedade, segurança no campo, preservação ambiental aliada à produção agropecuária, infraestrutura e logística, defesa sanitária, política externa, além da abertura de mercado e licenciamento ambiental rápido e novos investimentos, também são temas primordiais para o setor produtivo brasileiro, e para o país.
No caso dos pequenos agricultores, Tereza Cristina afirmou que o foco é desenvolver a produção. “É um setor que precisa muito ser desenvolvido. A gente quer que esse segmento produza, tenha renda, que melhore e cresça”, afirmou a nova ministra do Mapa.
Para o vice-presidente da FPA, deputado Alceu Moreira (MDB/RS), é necessário ter uma câmara permanente e dinâmica para discutir temas que visem a evolução do setor agropecuário. “Precisamos descontruir modelos organizacionais que não possuam uma política integrada. Precisamos estabelecer prioridades, discutindo cada detalhe do processo. As pautas precisam ter gestão de tarefa, tempo e resultado”, disse Moreira.
O vice-presidente afirmou ainda que uma política de ocupação territorial no Brasil será uma das pautas prioritárias de sua gestão e que não haverá mais essa disputa de agricultura versus meio ambiente.
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