Após a morte da brasileira Juliana Marins, que caiu durante uma trilha ao Monte Rinjani, segundo maior vulcão da Indonésia, o presidente Lula editou o decreto sobre o custeio de traslado de corpo de nacional falecido no exterior
Ao anunciar a revogação do decreto de 2017 que proíbe que o Ministério das Relações Exteriores pague o translado de brasileiros mortos no exterior, o presidente anunciou a nova norma. "Sei que muita gente está acompanhando pela internet o sofrimento dessa moça e o sofrimento da família. Portanto, nós vamos cuidar de todos os brasileiros, esteja ele onde estiver", completou.
Os critérios e procedimentos para a concessão e execução do traslado serão regulamentados por meio de ato do Ministro de Estado das Relações Exteriores.
O presidente publicou em uma rede social que determinou ao Itamaraty prestar apoio à família.
Segundo o novo texto, o Ministério das Relações Exteriores poderá assumir os custos do traslado em casos excepcionais, como:
I - Comprovação da família de incapacidade financeira para o custeio das despesas com o traslado;
II - as despesas com o traslado não estiverem cobertas por seguro contratado pelode cujusou em favor dele, ou previstas em contrato de trabalho se o deslocamento para o exterior tiver ocorrido a serviço;
III - o falecimento ocorrer em circunstâncias que causem comoção; e
IV - houver disponibilidade orçamentária e financeira.
Causa da morte de Juliana
Após autópsia feita ainda na Indonésia no corpo da brasileira Juliana Marins, foi informado que o falecimento foi em decorrência de um traumatismo por força contundente, que resultou em danos aos órgãos internos e hemorragia extensa.
A força contundente é definida como o impacto de qualquer objeto com superfície relativamente plana e sólida. As lesões por abrasão e deslizamento ("luka lecet geser") observadas no corpo são compatíveis com uma queda. A possibilidade de hipotermia como causa da morte foi descartada devido à natureza das lesões e à grande quantidade de sangramento encontrada.
De acordo com o médico legista, a morte de Juliana Marins foi "imediatamente" após o trauma, com uma estimativa de não mais de 20 minutos após a lesão mais grave. Não foram encontradas evidências de que a vítima tenha falecido após um longo período desde o trauma.
Os exames revelaram múltiplas fraturas e lesões disseminadas por quase todo o corpo, incluindo órgãos internos no tórax e no abdomen.
Deixe seu Comentário
Leia Também

"O Agente Secreto" lidera público entre lançamentos nacionais de 2025

Brasil prepara primeiro lançamento comercial de foguete a partir de Alcântara

Caso Benício: Justiça revoga habeas corpus de médica por morte de criança com adrenlina

Queda de árvore mata mulher em ponto de ônibus em Guarulhos

PF deflagra operação contra irregularidades em emendas parlamentares

Aprovado PL que estende por 15 anos ratificação de imóveis em faixas de fronteira

Governo garante remoção de servidores vítimas de violência doméstica homoafetiva

Moraes derruba votação que livrou Zambelli e ordena perda imediata do mandato

Câmara salva Zambelli e suspende mandato de Glauber Braga


Foto:Skyseeker/Flickr/Creative Commons 



