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Brasil

'Coquetéis do dia seguinte' estão concentrados no Sudeste, diz estudo

03 setembro 2012 - 10h08Reprodução

Mais da metade dos “coquetéis do dia seguinte” contra a Aids retirados nos postos de saúde desde 2011 foram fornecidos na região Sudeste, segundo um levantamento publicado pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde.

O medicamento distribuído gratuitamente pelo governo serve como uma alternativa de emergência para evitar o contágio pelo HIV. Ele é indicado para casos excepcionais, quando a camisinha falha.

“O método mais eficaz continua sendo o uso do preservativo”, destacou Ronaldo Hallal, infectologista do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde.

Hallal explicou que o medicamento tem efeitos colaterais, mas que eles não são graves ao longo de um mês – ele deve ser tomado ao longo de 28 dias. O início do tratamento deve se dar no máximo 72 horas após o ato sexual, caso contrário ele não é eficaz.

Até 2010, o coquetel era usado apenas por profissionais de saúde, após o contato com o HIV. A partir de 2011, o Ministério passou a distribuí-lo para o público em geral. Pessoas sem o vírus que têm um parceiro soropositivo, por exemplo, fazem parte do grupo mais vulnerável. Outros grupos visados pela iniciativa são homossexuais, usuários de drogas e profissionais do sexo.

Mais comum no Sudeste
O levantamento mostrou que, entre janeiro de 2011 e julho de 2012, 2.978 pacientes obtiveram o medicamento. A média mensal passou de 136, em 2011, para 225, em 2012, o que é um aumento de 65%.

No entanto, a distribuição ainda está concentrada no Sudeste. Do total de 2.978 coquetéis distribuídos, 1.918 (64,4%) foram nessa região. “Metade foi só em São Paulo. A rede de serviços do estado é muito estruturada”, explicou Hallal.

O especialista explica que, como o serviço é recente, é difícil tirar conclusões sobre os números, mas que a implementação precisa melhorar em algumas regiões. “Pelo depoimento de pessoas afetadas, ainda há relato de falta de acesso”, contou o médico.

Via G1

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