Durante cerimônia de anúncio do Governo Federal voltada ao fortalecimento de políticas públicas para populações tradicionais e vulneráveis de todo o Brasil nesta quinta-feira (24), em Minas Novas (MG), o presidente Lula anunciou investimento de R$ 1,17 bilhão na construção de 249 novas escolas voltadas a comunidades indígenas e quilombolas, no âmbito do Novo PAC, além de 22 obras emergenciais nos territórios Yanomami e Ye'Kwana.
A cerimônia integra o I Encontro Regional de Educação Escolar Quilombola do Sudeste, que reúne iniciativas interministeriais em diálogo direto com as comunidades locais, em especial do Vale do Jequitinhonha.
Serão assinadas portarias que instituem a Política Nacional de Educação Escolar Indígena e a Política Nacional de Educação do Campo, das Águas e das Florestas (Novo Pronacampo). Em 2024, por meio do Novo PAC, foram entregues 13 escolas indígenas e nove quilombolas. A partir de 2025, serão construídas 117 escolas indígenas e 48 quilombolas.
Outras 49 escolas indígenas e 13 quilombolas estão previstas, por meio de parceria entre o Ministério da Educação (MEC) – por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) –, o Ministério das Relações Exteriores (MRE) – por meio da Agência Brasileira de Cooperação (ABC) – e o Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos (Unops).
Também serão anunciadas ações voltadas à valorização dos saberes tradicionais, como o Programa Escola Nacional Nego Bispo, além da criação da moradia estudantil do Campus Quilombo Minas Novas, do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG).
No âmbito educacional, a Política Nacional de Educação Escolar Indígena, por meio da implementação dos Territórios Etnoeducacionais, vai promover a organização e a oferta de qualidade da educação escolar indígena bilíngue, multilíngue, específica, diferenciada e intercultural, com respeito às especificidades e organizações etnoterritoriais dos povos indígenas.
O objetivo geral se relaciona a concretizar, na prática, a organização da educação escolar indígena em Territórios Etnoeducacionais (TEEs), com a participação dos povos indígenas, observada a sua territorialidade e respeitada suas necessidades e especificidades sociais, históricas, culturais, ambientais e linguísticas, conforme orienta o Decreto 6.861/2009.
Deixe seu Comentário
Leia Também

Mega-Sena acumula e próximo prêmio pode pagar R$ 20 milhões

Mobilização nacional leva mulheres as ruas para protestar contra feminicídio

Pix supera 300 milhões de transações em um único dia

Com IA, golpistas criam vaquinha fraudulenta em nome de mulher arrastada

Justiça barra serviços de apostas autorizados por leis municipais em todo o país

CPMI aprova quebra de sigilos de dono do Banco Master

Governo institui programa para reestruturar dívidas dos Estados com vetos

Sistema prisional brasileiro registra superlotação de 150%, aponta CNJ

Senado discute Auxílio Gás do Povo em audiência pública; proposta é do governo federal


Foto: Carlos Penteado 



