O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, chegou para depor na Superintendência da Polícia Federal (PF), por volta das 13h50 deste sábado (2). A previsão era que o depoimento começasse às 14h.
Moro será questionado sobre as acusações de que o presidente Jair Bolsonaro tentou interferir no trabalho da PF e em inquéritos relacionados a familiares. As acusações foram feitas pelo ex-ministro quando ele anunciou sua saída do governo, há uma semana.
O inquérito foi autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e vai investigar se as acusações de Moro são verdadeiras. Se não forem, o ex-ministro poderá responder na Justiça por denunciação caluniosa e crimes contra a honra.
Dezenas de manifestantes estão aglomerados em frente à PF desde o início da manhã. Há grupos a favor do ex-ministro e também a favor do presidente Bolsonaro. Eles estão reunidos com faixas, cartazes, carro de som e gritam palavras de ordem.
O depoimento foi determinado pelo ministro Celso de Mello, relator do caso, e será colhido presencialmente por delegados da PF e acompanhado pelos procuradores que tiveram autorização do ministro Mello. São eles: João Paulo Lordelo Guimarães Tavares, Antonio Morimoto e Hebert Reis Mesquita.
De acordo com informações do G1, Moro será ouvido em uma sala ampla com a distância recomendada por causa do coronavírus e com Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).
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Depoimento será colhido na Superintendência da PF, em Curitiba (G1)



