O tenente-coronel Mauro Cidf oi ouvido na terça-feira (24) em um inquérito que apura se advogados de réus agiram para tentar atrapalhar as investigações da suposta tentativa de golpe de Estado. Em depoimento à PF ele disse acreditar que a defesa, inclusive de Jair Bolsonaro (PL), tentou informações da delação premiada.
Por determinação do ministro Alexandre de Moraes, a PF vai tomar o depoimento de advogados do ex-presidente após indícios de obstrução de Justiça. Os advogados tentam invalidar a delação premiada de Mauro Cid, sob o argumento de que ele infringiu o acordo ao divulgar informações sigilosas sobre a delação em um perfil falso em rede social.
À PF, Mauro Cid disse ainda que teria sido gravado sem autorização e que os áudios teriam sido editados e recortados. Ele negou ter tratado do acordo de colaboração premiada com o advogado Eduardo Kuntz, que defende Marcelo Câmara.
No depoimento sobre tentativas de obstrução, Mauro Cid afirmou que recebeu visitas na prisão, em maio de 2023, por Kuntz e Fábio Wanjgarten, que atuava na defesa de Bolsonaro.
Depois, ele também teria encontrado o advogado de Marcelo Câmara em um evento Hípica de Brasília, espaço frequentado pela família.
Ainda segundo ele, os advogados também tentaram se aproximar de suas filhas, da esposa e da mãe. As abordagens teriam sido constantes entre o segundo semestre de 2023 e o início de 2024, identificou que os advogados Luiz Eduardo de Almeida Kuntz e Fábio Wajngarten estavam "mantendo contato constante com sua filha menor G.R.C, por meio dos aplicativos WhatsApp e Instagram", aponta o relatório do depoimento. O objetivo seria se aproximar dele por meio da filha mais nova.
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Foto: Ton Molina/STF 



