Morreu na madrugada desta terça-feira (31), em Brasília, o jornalista Ari Cunha, aos 91 anos. Colunista e vice-presidente institucional do Correio Braziliense, Cunha faleceu em casa após sofrer falência múltipla dos órgãos, segundo o jornal. Cunha ajudou a fundar o Correio Braziliense, onde era titular da coluna “Visto, Lido e Ouvido”.
José de Arimathéa Gomes Cunha nasceu em 22 de julho de 1927 em Mondubim, no Ceará. Segundo o Correio Braziliense, aos 16 anos, Cunha foi contratado como revisor da Gazeta de Notícias, de Fortaleza, e, depois, trabalhou no jornal Estado.
Ele deixou a Região Nordeste em 1948 em direção ao Rio de Janeiro, onde trabalhou no Bureau Interestadual de Imprensa e no International News Service. Por muito tempo, escreveu a crônica política para vários jornais representados pelo escritório.
Contratado pela New Press, chefiou a redação em São Paulo durante dez anos, antes de ir para o Última Hora. Em julho de 1959, passou a fazer parte dos Diários Associados. Ele se mudou para Brasília para estabelecer na nova capital o Correio Braziliense e a TV Brasília.
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