A reprovação ao governo do presidente Jair Bolsonaro (índice de pessoas que consideram a administração ruim ou péssima) chegou a 38% - um aumento percentual de cinco pontos em relação ao último levantamento divulgado pelo Instituto Datafolha, em julho. De acordo com a pesquisa nacional divulgada nesta segunda-feira (2), uma parcela de 30% dos entrevistados classifica o governo como “regular” e 29% o consideram “bom” ou “ótimo”.
Na comparação com o último levantamento do tipo, a aprovação do presidente caiu – dentro da margem de erro de dois pontos percentuais para ou mais para menos -, de 33% em julho para 29% atualmente. Já a avaliação do governo como regular ficou estável (de 31% para 30%).
Em recortes populacionais, os declarados “ateus” são os que mais rejeitam Bolsonaro (76% dos entrevistados). Destaque também para os índices de rejeição entre moradores do Nordeste (52%), desempregados (48%) e mulheres (43%).
Já entre os grupos que mais aprovam o governo estão os empresários (48%), evangélicos neopentecostais (46%), moradores do Sul e Centro-Oeste (37%) e homens (33%).
Queda entre os mais ricos
Os números revelam ainda queda de desempenho entre os mais ricos, com renda mensal acima de 10 salários mínimos. Neste segmento, a aprovação ao presidente caiu de 52% em julho para 37% na atual pesquisa.
A pior avaliação do presidente permanece entre os mais pobres. Entre os que ganham até dois salários mínimos, a taxa de ruim/péssimo é de 22%; entre os mais jovens, de 16 a 24 anos, é de 24%.
Entre os que declararam voto a Bolsonaro no segundo turno das eleições de 2018, uma parcela de 57% crê que o governo é “bom” ou “ótimo”. Dos que votaram em Fernando Haddad (PT), 69% reprovam a atual administração.
O Datafolha ouviu 2.878 pessoas com mais de 16 anos em 175 municípios.
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Levantamento destaca índices de rejeição entre moradores do Nordeste (52%), desempregados (48%) e mulheres (43%) (Reprodução)




