“Vi minha filha queimar ao vivo pela televisão”, disse a psicóloga Fátima Albuquerque, mãe da médica Arianne Albuquerque Risso, que morreu durante a queda do avião da Voepass em Vinhedo, interior de São Paulo, durante a sexta-feira (9).
Em entrevista a Folha de S.Paulo, ela detalhou que soube da morte da filha única pela televisão. Apesar da dor, ela disse que irá lutar para responsabilizar a companhia aérea pelo ocorrido, denunciando as condições precárias da aeronave. “Isso não foi fatalidade. Foi culpa da ‘voemorte’, foi culpa da ganância humana. Aquilo não era um avião, era uma lata velha. Foi uma tragédia anunciada”, declarou Fátima, apontando diretamente a Voepass e também considerando acionar a Latam, empresa que vendeu a passagem, na busca por justiça.
Ainda durante a conversa, Fátima detalhou que criou a filha para seguir o sonho dela, que era salvar vidas. No momento do acidente, a jovem estava indo para um congresso de oncologia, marcado para acontecer durante o final de semana.
“Ela estava vivendo um sonho, estava muito feliz. Era vocacionada a cuidar de pessoas”, lamentou o esposo de Arianne, Leonardo Risso, em entrevista à imprensa.
Além da médica, o acidente matou outras 60 pessoas, deixando várias famílias desoladas pela perda repentina de um ente querido.
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