Não é de hoje que os furtos e a falta de segurança acontecem nos cemitérios de Campo Grande. No entanto, esse problema tem impactado a cadeia produtiva deste setor, além de violar as histórias enterradas junto com os que partiram.
Nos últimos anos foram encontrados jazigos com peças de alumínio e bronze furtados, vidros quebrados e até estátuas arrancadas de túmulos. Realidade que muitas famílias podem encontrar no Dia de Finados, celebrado no dia 2 de novembro.
Na visão do presidente da CDL Campo Grande, Adelaido Vila, que também é historiador, nos cemitérios são contadas historias de famílias e até mesmo de personalidades de Mato Grosso do Sul.
“Hoje, a ausência da segurança nos cemitérios é uma das grandes preocupações. A presença de dependentes químicos que furtam peças para vender tem diminuído a manutenção dos jazigos, muitas famílias estão abandonando por medo. Os cemitérios têm várias histórias a serem contadas, lá tem parte da história da cidade”, ressaltou.
Com isso, esse sentimento de insegurança leva muitas famílias a abandonarem os túmulos, o que acaba impactando nos profissionais que vivem das manutenções dos jazigos. O pedreiro que deixa de realizar o serviço e as lojas que deixam de vender os materiais, por exemplo.
“Isso impacta no profissional que faz a manutenção dos túmulos, no profissional que vende os objetos dos jazigos, nas lojas de construção. Impacta toda a cadeia desse setor”, disse.
Além dos serviços, quem perde são cemitérios, que a cada ano que passa, fica mais abandonado pelas famílias dos que já partiram.
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