O que era para ser uma viagem tranquila pela América do Sul acabou se tornando um pesadelo para o casal de guia turísticos, Rosemeri Márcia Voigtlaender, o marido Harryson e os pais dela, Erineu e Hiltrut, ambos de 78 anos. A família foi assaltada na fronteira do Peru com a Bolívia e perderem todos os pertences.
Após mais de uma semana em Campo Grande, a Secretaria de Assistência Social (SAS) de Campo Grande conseguiu garantir passagens para todos, então a família seguiu viagem até Campinas (SP), de onde continuariam para Foz do Iguaçu.
A família viajava com o objetivo de mapear novas rotas turísticas para oferecer a clientes, mas o assalto deixou todos sem dinheiro, documentos e até itens pessoais de grande valor sentimental. “Incluindo uma quantia de US$ 1,5 mil dólares”, contou Rose, além das alianças dos pais idosos.
Sem apoio familiar para acolher os idosos durante a viagem, o grupo decidiu levá-los junto. O retorno ao Brasil foi possível graças a pessoas que se comoveram com o relato nas redes sociais e ajudaram com alimentação e transporte até o Consulado em La Paz. De lá, receberam auxílio para chegar a Corumbá, e, posteriormente, a Campo Grande, onde passaram a buscar uma solução definitiva.
Na Capital, um morador ofereceu abrigo à família, enquanto eles recebiam orientações e acolhimento dos serviços de assistência. Avaliações socioeconômicas e encaminhamentos foram feitos para garantir que pudessem seguir viagem com segurança.
Rose relata que a angústia começou a afetar até a saúde dos pais. “Minha mãe nem estava comendo mais”, disse ela, explicando que não teriam condições de arcar com o retorno por conta própria.
Com a impossibilidade de rotas diretas para Foz, a saída encontrada foi embarcar a família até Campinas (SP), onde fariam a última etapa da jornada. Antes de seguir viagem, Rose desabafou sobre o alívio de finalmente deixarem a Capital após tantos dias de incertezas.
“Todas as situações ruins que acontecem em nossa vida servem como aprendizado, ensinamento. Não consigo expressar o sentimento de alívio de retornar para casa. Se não fosse todo o trabalho de vocês, íamos chegar em Foz, mas meus pais não teriam onde morar”, concluiu.
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Família acolhida pela SAS (Foto: Divulgação)




