A Argentina registrou um superávit fiscal primário e um superávit financeiro do setor público em fevereiro, conforme informado pelo governo nesta segunda-feira (17).
O resultado reforçou o compromisso do presidente Javier Milei com a meta de "déficit zero" e o equilíbrio das contas públicas, em meio a uma crise econômica que assola o país.
De acordo com o Ministério da Economia da Argentina, o superávit fiscal primário do mês passado foi de 1,177 trilhão de pesos argentinos (equivalente a aproximadamente US$ 1,10 bilhão), o que representa cerca de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB).
Já o setor público registrou um superávit financeiro de 310,73 bilhões de pesos, correspondente a cerca de 0,1% do PIB.
Este é o 13º superávit mensal nos 14 meses de gestão de Milei, que no ano passado também alcançou o primeiro superávit orçamentário anual da Argentina em 14 anos.
Para atingir esse equilíbrio fiscal, o governo tem adotado medidas de austeridade, reduzindo gastos públicos, incluindo cortes em áreas sensíveis como educação e pensões.
Em uma publicação na rede social X, o ministro da Economia, Luis Caputo, afirmou que os resultados "fortalecem ainda mais o compromisso do nosso presidente Javier Milei e de toda a sua equipe de governo com a ordem fiscal, uma âncora fundamental do programa econômico e uma condição necessária para uma economia robusta que gere empregos de qualidade e sustente a recuperação dos salários e da renda ao longo do tempo".
Entretanto, a oposição criticou as medidas, alegando que a responsabilidade do ajuste fiscal não deveria recair sobre os setores mais vulneráveis da população.
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