As contas do setor público consolidado apresentaram um déficit primário de R$ 43,4 bilhões no primeiro semestre de 2024, o equivalente a 0,78% do PIB (Produto Interno Bruto), conforme divulgou o BC (Banco Central) nesta segunda-feira (20).
O déficit primário acontece quando as receitas com impostos ficam abaixo das despesas, desconsiderando os juros da dívida pública. Em caso contrário, há superávit. O resultado engloba o governo federal, os estados, municípios e as empresas estatais.
De acordo com o BC, o déficit das contas públicas mais do que dobrou na comparação com os seis primeiros meses de 2023, quando o resultado negativo somou R$ 20,4 bilhões (0,39% do PIB).
Esse também foi o maior rombo para os seis primeiros meses de um ano desde 2020, quando o déficit somou R$ 402,7 bilhões, em meio ao aumento de gastos com a pandemia da Covid-19.
Somente em junho deste ano, as contas públicas registraram um saldo negativo de R$ 40,9 bilhões.
De acordo com o BC, o déficit das contas públicas foi resultado do desempenho das contas do governo federal e, também, das empresas estatais. Os estados e municípios tiveram superávit no mês passado.
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