O dia foi marcado pela volatilidade no mercado financeiro. Até as 13h, a moeda estava abaixo de R$ 2,60. Em seguida, a cotação começou a subir. Na máxima do dia, por volta das 14h30, a moeda chegou a atingir R$ 2,616. O dólar acumula alta de 1,59% em dezembro e de 10,82% no ano.
Desde a reeleição da presidenta Dilma Rousseff, o dólar tem registrado grande volatilidade. A cotação não caiu mesmo após a confirmação da nova equipe econômica, com Joaquim Levy no Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa no Ministério do Planejamento e Alexandre Tombini no Banco Central.
A instabilidade é agravada pelo cenário externo, principalmente depois que o Federal Reserve (Fed), o Banco Central norte-americano, encerrou o programa de injeções de dólares na economia mundial motivado pela recuperação do emprego nos Estados Unidos.
O dólar não tem caído apesar de o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) ter aumentado a taxa Selic (juros básicos da economia) para 11,75% ao ano. Em tese, os juros domésticos mais altos ajudam a derrubar o dólar porque ampliam a diferença das taxas brasileiras em relação às dos Estados Unidos, tornando o Brasil mais atrativo para os aplicadores internacionais.
A Bolsa de Valores também teve perdas nessa quarta-feira. O Ibovespa, índice da Bolsa de Valores de São Paulo, fechou a sessão com recuo de 1,59% e atingiu o menor nível desde março deste ano. As ações da Petrobras, as mais negociadas, caíram 4,17% e puxaram o recuo.Reportar Erro
Deixe seu Comentário
Leia Também

Economia
Varejo brasileiro deve crescer 3,66% em 2026, aponta CNC

Economia
Anac aprova venda do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão

Economia
Caixa paga Bolsa Família a beneficiários com NIS de final 3 nesta sexta

Economia
Vendas no comércio voltam a ganhar fôlego e crescem 0,5% em outubro

Economia
Beneficiários com NIS final 2 recebem Auxílio Gás nesta quinta-feira

Política
CCJ do Senado aprova fim da escala 6x1 e prevê jornada de 36h semanais

Economia
Governo confirma salário mínimo de R$ 1.621 em 2026

Economia
Brasileiros preferem presentes à transferência bancária, aponta pesquisa

Economia
Brasil registra recorde com 4,6 milhões de pequenos negócios em 2025

Economia

(Foto: reprodução) 



