Criadores de gado formam comitivas para tirar o rebanho das áreas alagadas e seguir para pastos secos.
Em Mato Grosso do Sul o som do berrante anuncia um dia de muito trabalho. A água já está chegando à sede da fazenda de Glaúdio Garcete. O pecuarista faz cria, recria e engorda no Pantanal do Nabileque. Ao todo são 2200 cabeças de gado, que aos poucos estão sendo removidas por causa da aproximação das águas.
Pelo caminho a travessia é difícil. É preciso ter calma. Alguns animais não resistem.
O trabalho continua no mangueiro, é hora de preparar a nova comitiva que vai levar os animais para um lugar seco onde ficam até o fim da cheia.
O Pantanal não para de encher e o fazendeiro não pode perder tempo. Por isso, separa o gado e faz uma viagem de 40 quilômetros até outra fazenda para terminar a engorda. Isso custa caro para o fazendeiro, o gado só volta depois de seis meses.
Os animais mais novos são divididos em lotes de terra onde a água ainda não chegou. Segundo as previsões, o pico de cheia no Pantanal deve ser atingido nesta semana.
Os peões que acompanham a comitiva ganham em média R$ 30 a diária. A viagem dura até duas semanas e como o esforço é grande, o gado perde peso no caminho. O calor é intenso e a mesma água que acaba com os pastos férteis, mata a sede.
A expectativa é que 2,4 milhões de cabeças sejam retiradas do Pantanal por causa da cheia.
Com informações do Globo Rural.
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