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Economia

Frigoríficos de MS voltam a exportar carne para a China

Retorno é visto como uma oportunidade de ampliar a rede de credenciados, segundo Jaime Verruck

23 março 2023 - 12h10Taynara Menezes

Os frigoríficos de Mato Grosso do Sul voltarão a exportar carne para a china, isso porque o governo chinês decidiu suspender o embargo na manhã desta quinta-feira (23). Para o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação do estado, Jaime Verruck, o esforço agora é para ampliar o credenciamento de frigoríficos da cota-China.

“Temos uma lista, hoje, de mais de 100 frigoríficos buscando o credenciamento para o boi-China. É importante, também, agora, com essa visita do presidente Lula, que a China amplie esse número de frigoríficos credenciados, o que irá favorecer a pecuária sul-mato-grossense tanto na participação no mercado, como e, principalmente, na remuneração ao produtor”, destacou.

Conforme Verruck, a decisão era aguardada e reafirma a confiança internacional na indústria nacional. O anúncio foi feito pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, após reunião com o ministro da Administração Geral da Aduana Chinesa (GACC), Yu Jianhua.

“Isso já era esperado, mas foi importante que ocorreu antes da ida do presidente Lula à China. O protocolo estabelece esse embargo automático, na ocorrência de casos de doença no rebanho, e espera-se um retorno mais rápido ao ser identificado a inexistência de perigo de contaminação ou de proliferação dessa doença no rebanho brasileiro”, ponderou Verruck.

Mato Grosso do Sul exportou ano passados 61.540 toneladas de carne bovina para a China, atesta levantamento da Coordenadoria de Economia e Estatística da Semadesc. Estão habilitadas três plantas frigoríficas no Estado (Iguatemi, Rochedo e Aparecida do Taboado), todas independentes, não vinculadas às grandes cadeias produtivas.

Com a suspensão do embargo, esses frigoríficos poderão retomar os abates e a expectativa do secretário Jaime Verruck é que isso resulte em uma melhora imediata nos preços pagos aos produtores.

“Esse embargo gerou uma queda de preço da carne bovina no mercado interno. Houve, inclusive, paralisações de alguns abates dos frigoríficos que têm na cota-China o principal mercado. Com a volta à normalidade esperamos um impulso importante. A pecuária sul-mato-grossense tem uma carne de qualidade, livre de vacinação, com um projeto de sanidade muito bem consolidado e uma identificação de nossos produtos com qualidade”, concluiu.

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