O Ministério de Minas e Energia (MME) instituiu uma série de novas regras de eficiência energética para geladeiras, que devem começar a valer já em janeiro de 2024. Apesar da intenção por trás ser boa, a Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros) aponta para o risco de um “aumento abrupto” no preço desses eletrodomésticos.
Segundo estimativa de diversas associações que representam o setor, a nova medida do governo deve excluir do mercado cerca de 83% dos refrigeradores, já que eles não entrarão dentro das novas regras de eficiência, essencialmente extinguindo modelos abaixo dos R$ 5 mil.
“Com essa determinação do Ministério de Minas e Energia, é previsto um possível aumento abrupto nos preços dos refrigeradores, especialmente os considerados de entrada, adquiridos principalmente pela população de renda mais baixa”, disse a Eletros em um balanço divulgado recentemente.
Apesar da opinião de associações do setor dos eletrodomésticos, a Rede Kigali, grupo formado por diversas ONGs, como o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) e o Instituto Clima e Sociedade (iCS), defendem a medida, afirmando que ela representa um avanço significativo.
Segundo o MME, o programa resultará em mais economia na conta de eletricidade do consumidor brasileiro, em decorrência de produtos mais eficientes.
A primeira etapa do programa começa a valer em 31 de dezembro deste ano, quando só poderão ser fabricadas geladeiras que tenham índice máximo de 85,5% do consumo padrão.
Qualquer produto fabricado ou importado antes desse prazo-limite, só poderá ser comercializado até o final de 2024.
Na segunda etapa, que tem início em 31 de dezembro de 2025, só poderão ser fabricados equipamentos que tenham um índice máximo de 90% do consumo padrão. Novamente, assim como a regra anterior, produtos fabricados ou importantes antes da data, só poderão ser vendidos até o final de 2026.
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