Dados da pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) apontam que o Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), passou de 101,8 pontos em março para 101,5 pontos neste mês, um recuo de 0,3% em Campo Grande.
O levantamento é feito mensalmente com base na percepção de pelo menos 500 famílias em Campo Grande e mostra que o recuo foi puxado principalmente pela piora na percepção sobre o nível atual de consumo (-3,1%) e na perspectiva de consumo para os próximos meses (-3,6%). Esses dados indicam uma cautela crescente entre os consumidores, que estão mais comedidos tanto em relação ao presente quanto ao futuro imediato.
O indicador para aquisição de bens duráveis se manteve estável com (+2,6%) e a percepção sobre o emprego atual (+0,9%), mostrando que o cenário ainda tem pontos de confiança por parte das famílias campo-grandenses.
“Essa retração, ainda que pequena, mostra que o consumidor está mais comedido. Apesar da manutenção de emprego e renda em patamares relativamente estáveis, o impacto de fatores como endividamento e juros ainda elevados pode estar influenciando a decisão de postergar compras, especialmente as de maior valor”, avalia a economista do Instituto de Pesquisa da Fecomércio-MS (IPF-MS), Regiane Dedé de Oliveira.
As famílias com rendimento superior a 10 salários mínimos continuam apresentando maior otimismo, com ICF de 117,1 pontos, enquanto as que recebem até 10 salários apresentam 98,5 pontos.
A pesquisa também mostra que 50% das famílias se sentem mais seguras com relação ao emprego em comparação com o ano passado, e mais da metade (52,8%) acredita que sua renda está igual à do mesmo período de 2024.
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