Menu
Menu
Busca quinta, 25 de abril de 2024
Economia

Mercado financeiro eleva estimativa de inflação para 4,40%

Na semana passada, a projeção estava em 4,30%

08 outubro 2018 - 08h56Da Redação com Agência Brasil

De acordo com pesquisa do Banco Central (BC), divulgada hoje (8), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve ficar em 4,40%. Na semana passada, a projeção estava em 4,30%.

Para 2019, a projeção da inflação permaneceu em 4,20%. Para 2020, a estimativa segue em 4% e, para 2021, passou de 3,97% para 3,95%. A projeção do mercado financeiro ficou mais próxima do centro da meta deste ano, que é 4,5%. Essa meta tem limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2019, a meta é 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%.

Já para 2020, a meta é 4% e 2021, 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para os dois anos (2,5% a 5,5% e 2,25% a 5,25%, respectivamente).

Taxa básica

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como instrumento a taxa básica de juros (Selic), atualmente em 6,5% ao ano.

De acordo com o mercado financeiro, a Selic deve permanecer em 6,5% ao ano até o fim de 2018.

Para 2019, a expectativa é de aumento da taxa básica, terminando o período em 8% ao ano. Para o fim de 2020, a projeção é 8,38% ao ano, ante 8,19% previstos na semana passada, voltando a 8% ao ano no final de 2021.

Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação.

A manutenção da taxa básica de juros, como prevê o mercado financeiro este ano, indica que o Copom considera as alterações anteriores suficientes para chegar à meta de inflação.

Crescimento econômico

As instituições financeiras ajustaram a estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, de 1,35% para 1,34%, este ano e mantiveram a estimativa em 2,5% nos próximos três anos.

A estimativa para a cotação do dólar foi mantida em R$ 3,89 no fim deste ano, e em R$ 3,83 ao término de 2019.

Reportar Erro

Deixe seu Comentário

Leia Também

Foto: Header
Economia
Pela 10ª vez, Mercado eleva projeção do PIB que deve ficar acima de 2% em 2024
Beneficiários de NIS final 6 recebem parcela do Bolsa Família nesta quarta
Economia
Beneficiários de NIS final 6 recebem parcela do Bolsa Família nesta quarta
Receita Federal
Economia
Receita Federal abre consulta a novo lote residual do IR
Novo Bolsa Família
Economia
Beneficiários de NIS final 5 recebem parcela do Bolsa Família nesta terça
Falta de investimento põe em risco funcionamento do Pix, diz Campos Neto
Economia
Falta de investimento põe em risco funcionamento do Pix, diz Campos Neto
Agência do INSS
Economia
Beneficiários do INSS começam a receber o 13º a partir desta quarta
Novo Bolsa Família
Economia
Beneficiários de NIS final 4 recebem parcela do Bolsa Família nesta segunda
Lula e Arata Ichinose
Economia
Honda anuncia investimento de R$ 4 bilhões no interior de São Paulo
Rendimento domiciliar do brasileiro chegou a R$ 1.848 em 2023
Economia
Rendimento domiciliar do brasileiro chegou a R$ 1.848 em 2023
Novo Bolsa Família
Economia
Beneficiários de NIS final 3 recebem parcela do Bolsa Família nesta sexta

Mais Lidas

AGORA: Capitão do Batalhão de Choque morre na Capital
Polícia
AGORA: Capitão do Batalhão de Choque morre na Capital
 Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) -
Justiça
MPMS investiga fraude em concurso da prefeitura de Sonora e recomenda suspensão
Piscineiro tem convulsão, cai em piscina e morre afogado
Polícia
Piscineiro tem convulsão, cai em piscina e morre afogado
Ronaldo Sorana
Entrevistas
JD1TV: Sicredi inaugura "super agência" na sexta