O Mato Grosso do Sul está na terceira posição no ranking de investimentos dos estados brasileiros, de acordo com o Tesouro Nacional e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que revelaram dificuldades no funcionalismo das outras Unidades da Federação (UF).
De acordo com a publicação desta semana da Folha de S.Paulo e O Globo que usam como base as informações do Ipea, os estados enfrentaram dificuldades para cumprir compromissos e pagar o salário do funcionalismo, em 2019, já MS manteve os pagamentos em dia e ainda usou 7,69% da receita para investimentos. Apenas Ceará, com 8,8%, e Alagoas, 8,5%, tiveram desempenho superior.
Em 2019, Mato Grosso do Sul aplicou R$ 910 milhões em áreas prioritárias como infraestrutura, saúde, segurança pública e educação. São investimentos que já começam a mostrar resultado. A publicação do jornal O Globo mostra que Mato Grosso do Sul está entre os 10 estados que mais avançaram na qualidade da educação medida pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
Na área de infraestrutura, estão obras como a Serra das Três Cruzes, na MS-339, entregue no fim do ano passado, ligando Bodoquena ao distrito Morraria do Sul e ao Assentamento Sumatra. O Governo investiu R$ 5,7 milhões para pavimentar 1,57 quilômetro de um trecho íngreme crítico, onde ocorriam acidentes que acabavam com vidas.
Já na área de saúde, entre os destaques está a regionalização da saúde, com a construção de hospitais como o de Três Lagoas, com um investimento superior a R$ 56 milhões.
E um novo pacote de obras está por vir. No dia 6 de março, no Centro de Convenções Albano Franco, o governador Reinaldo Azambuja lança investimentos para atender os 79 municípios, como resultado de uma série de diálogos com prefeitos, secretários e vereadores por meio do programa Governo Presente.
Segundo levantamento do jornal Valor Econômico, MS ficou entre as quatro Unidades da Federação que ampliaram em mais de 20% os investimentos de 2015 a 2019, enquanto houve queda de -28,4% no País.
Para o governador Reinaldo Azambuja, esse resultado só foi possível porque o Estado tomou medidas de austeridade como a reforma previdenciária, renegociação de contratos e da dívida e a diminuição das secretarias para a menor estrutura administrativa do país. “Tomamos medidas duras e até impopulares, mas necessárias. O resultado está aí. Enquanto alguns estados estão quebrados, sem dinheiro para pagar salário, quanto mais fazer investimento, avançarmos na direção correta. Mato Grosso do Sul cresce mais do que o Brasil, gera emprego, desenvolvimento e oportunidades para as pessoas”, avalia Reinaldo Azambuja.
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Construção do Hospital Regional de Três Lagoas, onde foram investidos mais de R$ 56 milhões (Chico Ribeiro)



