Mato Grosso do Sul irá receber um auxílio emergencial, aprovado pelo Congresso, de R$ 702 milhões. Esse dinheiro será usado para compensar as perdas de arrecadação em razão da pandemia do coronavírus.
O auxílio foi sancionado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, após ter passado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal.
“Recurso importante que ajudará o Estado a recuperar perdas. Foi uma decisão acertada do Congresso Nacional. Se chegar no dia 15 de maio, como é previsto no projeto de lei, com certeza nos dará condições de reparar perdas e garantir obrigações de salários e fornecedores, mas principalmente atender as questões de Saúde, que hoje é a prioridade de Mato Grosso do Sul”, pontuou o governador Reinaldo Azambuja.
Pelo texto do projeto a União deve destinar R$ 125 bilhões a estados e municípios para o combate à pandemia do coronavírus. O valor inclui repasses diretos e suspensão de dívidas.
Dos R$ 702 milhões previstos para Mato Grosso do Sul, R$ 80 milhões são exclusivos para a saúde pública e R$ 622 milhões para livre aplicação.
Segundo o Governo de MS, os municípios sul-mato-grossenses ficaram com R$ 461 milhões do bolo, sendo R$ 40 milhões específicos para a saúde pública e R$ 421 milhões para livre aplicação. Ao todo, a fatia de MS do pacote de socorro financeiro é de R$ 1,16 bilhão.
Economia de R$ 40 milhões por mês
Além do auxílio financeiro, o projeto aprovado pelo Senado e pelo Congresso suspende o pagamento da dívida dos estados e municípios com a União até dezembro deste ano. Com a medida, Mato Grosso do Sul vai economizar cerca de R$ 40 milhões por mês – valor de débitos com o Tesouro Nacional e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
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Azambuja diz que o dinheiro será utilizado principalmente na saúde (Reprodução/Assessoria)



