Alguns produtos registraram queda de preços. Este cenário foi apontado no valor do tomate 14,86%; feijão 12,99%; batata 11,60%; óleo 4,63%; alface 3,76%; banana 2,62% e açúcar 0,74%. O pão francês e sal mantiveram seus preços iguais aos pesquisados no mês anterior.
A pesquisa mostrou que no mês de setembro, os preços do pacote de alimentos essenciais da Cesta Básica em Campo Grande, registrou alta de 0,43% em comparação ao mês anterior, custando R$ 286,56, já em agosto os mesmos produtos assinalaram R$ 285,32.
O acumulado da Cesta Individual nos últimos 12 meses registrou alta de 4,41%; no ano os índices foram de 0,40% e nos últimos seis meses houve queda de 6,29%.
Nos últimos seis meses os produtos que apresentaram maiores altas nos preços foram: carne, pão, arroz, macarrão. Em contrapartida, no mesmo período, registrou queda nos preços a batata, o feijão, o tomate, o alface, a laranja, o óleo e a banana.
Cesta x Renda Mensal
O levantamento da Semac aponta ainda que ao confrontar o custo da Cesta Básica Alimentar com a renda mensal, pode concluir que o trabalhador que recebeu um salário mínimo de R$ 724,00 comprometeu 39,58% do seu salário na aquisição da Cesta enquanto que os outros R$ 437,44, foram destinados a suprir outras demandas como: água, energia, saúde, serviços pessoais, vestuários, lazer e outros serviços.
Por fim, outra análise que pode ser feita é do custo da Cesta Básica Alimentar em horas trabalhadas. Neste item a pesquisa mostrou que para adquirir a Cesta o trabalhador precisou despender 87h e 05min para uma jornada de 220 horas. Em agosto de 2014 o tempo necessário de trabalho para o mesmo objetivo foi de 86 horas e 42 minutos, enquanto que o percentual de comprometimento foi de 39,41%.
Cesta Básica Familiar
A análise da Semac leva em conta ainda o custo da Cesta Básica Familiar contendo 44 produtos e quantidade considerada suficiente para suprir as necessidades de uma família de cinco pessoas pelo período de um mês. No mês de setembro o apontamento mostrou que A Cesta Familiar custou R$ 1.317,77, enquanto que no mês anterior foram necessários R$ 1.321,73 para compra dos mesmos produtos, uma queda de 0,30%. A variação acumulada na Cesta Familiar contabilizou variações positivas: no ano foram 3,32%, e no período de 12 meses 5,01%. Nos últimos seis meses a queda registrada foi de 1,69%. Dentre os 44 produtos pesquisados, 16 apresentaram alta de preço, 21 tiveram queda e sete conservaram seus preços inalterados.
No grupo alimentação (32 produtos) a pesquisa apresentou uma variação negativa 0,31% com destaque para: tomate 14,86%; feijão 13,03%; batata 11,56%; abobrinha 8,63%; óleo 4,75%; alface 3,77%; cenoura 3,70%; banana 2,61%; mandioca 2,43% e ovos 1,72%. Produtos que sinalizaram alta: cebola 12,60%; carne 8,67%; mamão 5,25%; macarrão 3,24%; arroz 2,93%; laranja 1,47%; leite 0,87% e margarina 0,83%. Pão, queijo e sal mantiveram seus preços inalterados.
No grupo Limpeza Doméstica (07 produtos) a pesquisa constatou um aumento médio de 0,51%. Os produtos que contribuíram para essa alta foram: cera em pasta 2,01%, sabão em barra 1,28%. Os produtos em que queda: água sanitária 1,65%; esponja de aço 0,69% e desinfetante 0,42%. Detergente e sabão em pó não registraram alteração de preço.
Já o grupo Higiene Pessoal (05 produtos) registrou queda 1,38%, assinalados pelas variações dos produtos: papel higiênico 2,77%, Lâmina de barbear 2,34%, sabonete 1,28% e absorvente 0,90%. Dentifrício manteve seu preço inalterado.
O custo total da Cesta Básica Familiar no mês de setembro de 2014 comprometeu 36,40% do valor total da renda familiar. Para esse cálculo a pesquisa levou em consideração a renda familiar de cinco salários mínimos, um total de R$ 3.620,00. No levantamento feito em agosto de 2014, o custo da Cesta Básica Familiar comprometeu 36,51% do valor total da renda familiar.Reportar Erro
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(Foto: divulgação) 



