As vendas dos supermercados cresceram 1,16% no acumulado do ano, entre janeiro e outubro, de acordo com a Associação Brasileiras de Supermercado (Abras). O resultado foi deflacionado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Em outubro, as vendas do setor tiveram alta de 4,78%, na comparação com setembro. Em relação ao mesmo mês de 2015, houve alta de 0,71%. De acordo com o vice-presidente da Abras, João Sanzovo, medidas adotadas pelo governo federal levaram à melhora dos indicadores econômicos.
“Existe uma estabilidade nas vendas e também, no fim do ano, a perspectiva é de que continue estável. Não são números bons, mas também não vão piorar”, avalia Sanzovo. Com isso, a previsão é de estabilidade na comercialização do setor no próximo ano.
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que cria o teto para gastos públicos é apoiada pelo setor supermercadista. “Vai influenciar na confiança dos empresários em relação aos investimentos, é um horizonte que vai nos dar uma garantia”, disse o vice-presidente da Abras.
Cesta básica
O índice Abrasmercado, que calcula o custo da cesta básica, aumentou 0,18% em outubro, passando de R$ 483,80 para R$ 484,67. No acumulado de janeiro a outubro, a cesta apresentou alta de 16,02%.
Marco Aurélio Lima, gerente da pesquisa, explica que o aumento das carnes nobres (5,72%) causou impacto no bolso dos consumidores brasileiros, que são grandes compradores do produto. O leite, por sua vez, que apresentou altas importantes nos últimos meses, registrou queda de 11,05% em outubro. “O leite tende a estabilizar, não vai mais cair”, prevê.
Para o especialista, a crise fez com que os consumidores pensassem mais antes de fazer suas compras. “Na Black Friday, [os consumidores] anteciparam as compras para o Natal, estão mais racionais na hora da compra”, disse Marco.
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