O acampamento promovido pela Comunidade Boa Nova, em Campo Grande, é uma experiência de fé, superação e convivência cristã. O encontro, que neste ano reúne 119 campistas e cerca de 150 voluntários, tem duração de cinco dias e é voltado para o público adulto, embora existam edições específicas para jovens, casais e crianças.
De acordo com o padre Gustavo, pároco da Paróquia São José de Anchieta, o acampamento é uma das expressões das chamadas novas comunidades, formato de vivência católica que difere do modelo tradicional de paróquia. “A Comunidade Boa Nova faz parte das novas comunidades. É um jeito de ser Igreja diferente daquela que nós temos em mente, paroquial. São comunidades com um fundador, um carisma específico e um modo próprio de evangelizar”, explicou.
Em Campo Grande, a Boa Nova foi pioneira na realização dos acampamentos, que se tornaram uma referência espiritual na Arquidiocese. A dinâmica divide os participantes em “tribos”, e cada grupo é acompanhado por uma equipe de servos responsáveis para que a experiência aconteça. “As pessoas se dispõem a ficarem seis dias longe de casa, pedem dispensa do trabalho e ainda pagam para vir aqui trabalhar, para que outros possam viver essa mesma experiência”, destacou o padre.
O processo de inscrição é marcado por grande procura por mais "demanda que vagas", com sorteios realizados para definir os participantes das próximas edições. Algumas paróquias, como a de São José de Anchieta, têm tribos fixas, o que facilita a participação dos fiéis.
Mais do que um simples retiro espiritual, o acampamento busca provocar uma transformação interior duradoura. “A espiritualidade tende a nos fazer pessoas melhores. No acampamento, você precisa vencer seus desafios interiores falta de perdão, fraquezas, o que chamamos de pecado. Aqui você reacende a chama da fé e aprende a levar essa decisão para fora, para a vida cotidiana”, afirmou padre Gustavo.
Segundo ele, o verdadeiro impacto da experiência acontece após o retorno para casa. “Dizemos que o desafio do acampamento, na verdade, acontece lá fora. O participante decide viver aquela experiência todos os dias, e isso melhora o servir nas pastorais, nas paróquias e na convivência com os irmãos”, concluiu.
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Foto: Sarah Chaves 




