Foi desarticulado dois planos do Primeiro Comando da Capital (PCC), por setores de inteligência da Polícia Federal e do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), que organizavam atentados contra agentes públicos e explodir bombas em prédios públicos e um dos alvos seria a sede da Depen, em Brasília.
O motivo seria o descontentamento com regras de presídios do sistema federal, que proíbem os presos de receber visitas íntimas e gravam conversas entre eles e os advogados. Foi encontrado um bilhete na Penitenciária Federal de Porto Velho (RO), que cita necessidade de ações violentas contra o sistema penitenciário do país durante o período das eleições.
"Essas eleições para governador e presidente podem até contribuir ao nosso favor; (...) desse modo obrigá-los a considerar que o melhor caminho seja ceder à negociação, aceitar as reivindicações exigidas, isso mesmo tendo ciência e consciência que irão recuar provavelmente até o presidente", diz o bilhete apreendido.
A PF chegou a gravar as conversas entre Beira-Mar e Abel Pacheco, o Vida Loka, líder do PCC, sobre os métodos utilizados no passado por terrorista das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) para atacar as autoridades que atuam no combate ao tráfico de drogas.
Segundo o plano interrompido, além dos explosivos, o carro teria um envelope com as exigências da facção, entre elas visita social de cinco horas, visita íntima semanal, banho de sol de duas horas, tratamento digno e televisão e rádio em todas celas.
As visitas estão suspensas desde julho de 2017. "As investigações identificaram que a facção criminosa já havia realizado o levantamento da rotina e da atividade de diversos servidores públicos fora do ambiente de trabalho para serem sequestrados e/ou assassinados em seus momentos de folga", disse a PF, por meio de nota.
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