O pecuarista Paulo Matos, que assumiu em outubro a presidência da Associação Sul-mato-grossense dos Criadores de Nelore, foi o entrevistado do JD1 Entrevista desta segunda-feira (20/11).
Ele citou alguns pilares básicos das suas intenções à frente da Nelore-MS, no biênio 2024/2025. Entre eles voltar a incentivar e organizar as exposições, para apresentar à população a qualidade do gado produzido no estado. Outro pilar é trabalhar a valorização da genética de reprodução, que é a melhor do país.
"Isso fomenta a raça em todo o país, produzindo touros aqui e mandando para o norte e nordeste do país. Então nós vamos organizar uma feira, uma expogenética para poder mostrar a qualdidade desse quadro produzido, desse melhoramento genético feito aqui em Mato Grosso do Sul", comenta Paulo Matos.
Outro ponto da entrevista, foi a relação comercial com os frigoríficos, e um dos pilares que a Nelore vai implementar é criar condições para melhorar a relação da indústria com a produção, para aumentar o ganho do produtor, sem afetar o preço da carne no varejo e nos mercados internacionais.
"O @ chegou a R$340, depois ele foi perto de R$200, mas a carne no varejo, na ponta, no açougue, no supermercado, não baixou. Então alguém ganhou muito dinheiro e está ganhando muito dinheiro nessa etapa; e nós precisamos corrigir isso", afirma.
Ele ressalta ainda que essa relação comercial com os frigoríficos é uma pressão de longo tempo. "(...)os frigoríficos determinando preço, o único produto que você pega o telefone e liga para o comprador e pergunta quanto ele vai pagar é o @ do Boi. Então nós precisamos mudar isso e fazer com que haja, não uma guerra entre a indústria e a produção, mas precisamos encontrar um ponto de equilíbrio onde a indústria reconheça a produtividade e a qualidade do produto produzido pelo pecuarista, pelo nelorista, e que isso possa refletir em uma melhor condição de preço", enfatiza.
"O Nelore corresponde a mais de 80% do gado criado no Mato Grosso do Sul e no Brasil, portanto ele tem uma representação muito forte na economia do nosso estado."
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