Reconstituição do caso Paulinho será nesta terça-feira
08 novembro 2010 - 18h33
Por solicitação da defesa de Marcelo de Souza Ribeiro, o ‘Cicatriz’ e Alessandro da Anunciação, o “Testa”, acusados de matar o jovem Paulo Henrique Rodrigues ‘Paulinho’, durante latrocínio no Jardim Tarumã em fevereiro deste ano, foi marcada para esta terça-feira (09), a reconstituição do crime. O pedido foi acatado pelo juiz da 2ª vara criminal, Olivar Augusto Coneglian, para que não haja possibilidade de nulidade do processo.
A reconstituição está prevista para acontecer às 09h30 da manhã, entre as ruas Acaia e Itaoca no Jardim Tarumã, em frente à mercearia Vidal. Neste horário estão previsto também o fechamento das ruas e a chegada dos réus.
O Crime
No dia 17 de fevereiro deste ano, Marcelo de Souza Ribeiro, 19 anos, o “Cicatriz” realizou um assalto na Mercearia Vidal, e no momento da fuga atirou e acertou Paulo Henrique Rodrigues, de 17 anos que estava trabalhando na Bicicletaria do Niltinho do outro lado da rua, na esquina entre as ruas Itaoca e Acaia, no Jardim Tarumã em Campo Grande.
O adolescente chegou a ser socorrido pela mãe, que estava trabalhando na mercearia, mas não resistiu e faleceu no posto de saúde do bairro Coophavilla II. De acordo com a mãe do garoto, Paulinho recebeu um tiro no coração, que se partiu em dois pedaços afetando também o pulmão e o fígado.
Marcelo de Souza Ribeiro, 19 anos, o “Cicatriz”, foi preso um dia depois do assassinato e disse que atirou para evitar perseguição. Policiais chegaram até ele a partir da prisão de Alessandro da Anunciação, 27 anos, o “Testa”, capturado no Jardim das Perdizes.
Anunciação é o dono da pistola calibre 45, que foi usada no crime e era foragido da CPA (Colônia Penal Agrícola). Ele acumula antecedentes criminais por homicídio, roubo, receptação e estelionato.
Revolta
A família de Paulinho se diz revoltada com o pedido de reconstituição e aguarda ansiosa pelo desfecho do caso. Na opinião de Maria Aparecida dos Santos, mãe do jovem, a defesa quer insistir no fato de que o tiro que matou o adolescente foi acidental. “Os assassinos matam seu filho e agora querem provar que não tinham a intenção de matar? Isso não existe”, questionou a mãe emocionada.
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