Sob vaia de servidores estaduais, o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, Junior Mochi (PMDB) abriu a sessão desta terça-feira (28) da Casa de Leis.
Contando com apoio do Choque, que formou uma barreira de proteção, a sessão começou por volta de 9h30, com a segunda votação da Reforma da Previdência do Estado. O primeiro deputado a votar, segundo informações, foi o Coronel David, que sob vaia votou não.
Além das vaias, os mais de 300 servidores que lotam o plenário da Assembleia, gritam “não vai votar” e “vergonha” para tentar impedir que a sessão. Os manifestantes romperam a barreira policial, passaram pelos alambrados colocados para conter as multidão e até quebraram uma das portas de vidro da Casa de Leis.
Reforma da previdência
O Projeto de Lei (PL) 253/2017, do Governo Estadual, implementa "competências já asseguradas por lei à Agência Previdenciária do Estado (Ageprev), bem como reestrutura o financiamento do regime próprio de previdência dos servidores estaduais, mediante o desfazimento da segregação de massas e segurados do MSPREV, criada pela Lei 4.213, de 28 de junho de 2012, com a consequente unificação dos Planos Financeiros e Previdenciário no nominado 'Plano de Previdência Único' e a criação da previdência complementar".
O projeto incorporou emendas e escalonou o aumento da contribuição previdenciária do servidor em 12% para 2018, 13% para 2019 e 14% até 2020.
Matéria atualizada às 9h57
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