Na tarde de ontem (10), a Polícia Civil, por intermédio da Delegacia de Brasilândia, começou a investigar uma mulher de 62 anos, suspeita de estelionato, falsidade ideológica e fraude tributária. As investigações se desencadearam quando as vítimas relataram terem sido notificadas de débitos tributários em seus nomes.
Ao verificar o problema, elas descobriram que empresas (CNPJ) tinham sido constituídas em seus nomes, apesar de nunca terem solicitado tal abertura. As vítimas afirmaram que uma mulher, que se apresentava como contadora, prometera auxiliá-las a obter benefícios governamentais.
A partir daí, a equipe policial visitou os endereços registrados nos CNPJs, que supostamente pertenciam a cerâmicas, mas constatou que tais empresas não existiam nos locais indicados. As diligências apontaram para uma suspeita: a mulher de 62 anos que atuava como contadora na cidade.
Ela tinha acesso aos dados cadastrais das vítimas e, usando essas informações, criava empresas em seus nomes sem autorização. A suspeita, então, comercializava produtos por meio dessas empresas fictícias, e também fornecia cadastros empresariais para outros ceramistas, com a intenção de evadir impostos, a soma dos impostos sonegados ultrapassou a marca de R$30.000,00.
A suspeita foi convocada para prestar depoimento, no qual confessou parte dos crimes. No entanto, alegou que usou os cadastros das vítimas com consentimento destas e também afirmou desconhecer a obrigação de pagar impostos.
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A equipe policial visitou os endereços registrados nos CNPJs (FOTO: PC/MS)



