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Internacional

Anticoncepcionais financiados pelos EUA serão queimados e não irão para países pobres

O governo norte-americano gastará US$ 160.000 para incinerar os estoques em uma instalação na França

23 julho 2025 - 13h52Sarah Chaves, com Reuters

Após Washington rejeitar ofertas das Nações Unidas e de organizações de planejamento familiar para comprar ou enviar os suprimentos para países pobres, os contraceptivos  financiados pelos EUA no valor de quase US$ 10 milhões estão sendo enviados da Bélgica para a França para serem incinerados.

Segundo a Reuters, os suprimentos ficaram presos durante meses em um depósito em Geel, cidade na província belga de Antuérpia, após a decisão do presidente Donald Trump de congelar a ajuda externa dos EUA em janeiro e fechar a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID).

Eles incluem implantes e pílulas anticoncepcionais, bem como dispositivos intrauterinos para ajudar a prevenir gravidezes indesejadas, de acordo com sete fontes e uma captura de tela compartilhada por uma oitava fonte confirmando a destruição planejada.

O governo dos EUA gastará US$ 160.000 para incinerar os estoques em uma instalação na França que lida com resíduos médicos.

O Departamento de Estado dos EUA não respondeu a um pedido de comentário sobre as negociações para salvar os anticoncepcionais da destruição ou sobre os planos de incinerá-los.

Os legisladores dos EUA apresentaram dois projetos de lei neste mês para impedir a destruição dos suprimentos, mas grupos de ajuda humanitária dizem que é improvável que os projetos sejam aprovados a tempo de impedir a incineração.

O Ministério das Relações Exteriores belga disse que Bruxelas manteve conversas com autoridades americanas e "explorou todas as opções possíveis para evitar a destruição, incluindo a realocação temporária".
"Apesar desses esforços, e com total respeito aos nossos parceiros, nenhuma alternativa viável pôde ser assegurada. No entanto, a Bélgica continua buscando ativamente soluções para evitar esse resultado lamentável", afirmou em um comunicado compartilhado com a Reuters na terça-feira.

 

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